Governo israelense aprova rastreamento de telefones celulares
O gabinete israelense aprovou no domingo à noite (15) uma medida que permitirá à Agência de Segurança de Israel – o serviço de segurança interna do país, também conhecido como Shin Bet – rastrear os telefones celulares de israelenses infectados com coronavírus, informou o Times de Israel.
A agência não precisará de uma ordem judicial para executar a vigilância e será limitada no escopo de informações que poderá coletar, quem terá acesso a elas e para o que elas poderão ser usadas, de acordo com uma declaração do Gabinete do Primeiro Ministro.
Após a aprovação do Subcomitê do Parlamento (Knesset) para Assuntos Externos e Comitê de Defesa nos Serviços Secretos, a autorização seria válida por 30 dias.
Sob a autorização, a agência poderia usar torres de celular para rastrear os movimentos dos infectados pelo coronavírus e com quem eles entraram em contato antes de entrar em quarentena. Qualquer pessoa que aparecesse a cerca de 1,80 metros de uma pessoa infectada por mais de 10 minutos receberia uma mensagem dizendo para se colocar em quarentena, informou o Times de Israel.
Aplicativo
A decisão levou a críticas de que a medida infringiria as liberdades civis. Pois, um aplicativo israelense recém-lançado será utilizado para o rastreamento, que notificará os usuários se eles cruzaram o caminho com uma pessoa que confirmou ter testado positivo para COVID-19, a doença causada pelo coronavírus chinês.
O aplicativo, Track Virus, fornecerá dados coletados pelo Ministério da Saúde de Israel, que realizará entrevistas com pacientes positivos para o vírus sobre o paradeiro e liberará as informações publicamente para ajudar a conter a propagação do coronavírus em Israel. O país tem 277 casos confirmados em 16 de março, segundo dados do ministério, e cerca de 45.000 pessoas estão atualmente em quarentena ou porque viajaram para o exterior ou entraram em contato com alguém diagnosticado com a doença.
Cada caso confirmado em Israel é investigado e, embora o nome da pessoa não seja divulgado, seu paradeiro antes do diagnóstico – incluindo datas e horas – é amplamente divulgado em anúncios oficiais do governo e na mídia. Isso é feito para alertar outras pessoas que podem ter entrado em contato com eles e que são testadas ou instruídas para quarentena em casa por 14 dias.
As informações, enfatizam os desenvolvedores, são anonimizadas e não são carregadas na nuvem, e o aplicativo não solicita nenhuma forma de identificação, embora os usuários concedam permissões de geolocalização para seus smartphones.
Lançado no final da semana passada, o Track Virus é uma criação de Ori Fadlon, ex-gerente de mídia social do Maccabi Tel Aviv FC, que fez parceria com a empresa israelense de desenvolvimento de software PandaOS para lançar o aplicativo rapidamente.
Atualmente, o aplicativo tem mais de 75.000 downloads e esse número está crescendo rapidamente, diz ele. Está disponível em hebraico e inglês para usuários do Android e será lançado em breve no iOS.
“Estamos fazendo isso para ajudar as pessoas, para salvá-las. É para o bem da sociedade”, explica Fadlon.
O Track Virus firmou parceria com a United Hatzalah de Israel, uma organização de assistência médica de emergência de voluntários, para ajudar a rastrear as informações recebidas do Ministério da Saúde.
“À medida que o número de pacientes com coronavírus aumenta, fica mais difícil para o público acompanhar todos os diferentes lugares em que esteve e as atualizações do Ministério da Saúde. Além disso, as pessoas costumam ter dificuldade em lembrar exatamente onde estiveram e quando. O aplicativo resolve esses dois problemas”, afirmou em comunicado o vice-presidente de operações da United Hatzalah, Dov Maisel.
Privacidade
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Os desenvolvedores não são notificados se alguém receber um alerta, a menos que essa pessoa entre em contato com ele, Fadlon explica.
Outros países
Fadlon disse ao NoCamels que ele e seus cofundadores estão atualmente realizando 20 a 30 consultas por dia de agências estatais, investidores, profissionais de desenvolvimento de negócios e outros, especialmente do exterior.
“Recebemos e-mails da Califórnia, Flórida, Itália; até recebemos um do Irã”, disse ele. As perguntas se concentram em saber se o aplicativo estará disponível em outros países e em outros idiomas.
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O Track Virus está atualmente trabalhando em uma versão italiana, disse Fadlon ao NoCamels.
Medida necessária
Até agora, a polícia israelense iniciou investigações de 21 residentes israelenses suspeitos de violar os termos de sua quarentena. A polícia também tomou medidas contra 14 estabelecimentos comerciais, incluindo restaurantes e bares, que violaram diretrizes para proibir reuniões de massa, de acordo com uma declaração conjunta da polícia e do Ministério da Saúde divulgada no sábado à noite (14).
Netanyahu sinalizou em um comunicado de imprensa televisionado no sábado que tal medida era realmente necessária para ajudar a rastrear retroativamente os movimentos de pacientes confirmados.
Atualmente, Israel está em “guerra com um inimigo invisível, que é o vírus, o inimigo é a pandemia, e vencer – e podemos vencer – depende dos passos que tomamos”, disse Netanyahu na entrevista coletiva.
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“Evitei usar esses meios no público em geral, mas agora não temos escolha. Estamos em uma guerra que nos obriga a tomar medidas incomuns”, disse Netanyahu, acrescentando que o pedido de ferramentas tecnológicas veio do próprio Ministério da Saúde e que o Ministério da Justiça foi consultado.
“Não é simples, existe alguma violação à privacidade das pessoas que precisamos rastrear – com quem elas entraram em contato, onde estavam antes, o que aconteceu depois. Isso nos dará uma ferramenta muito eficaz para rastrear esse inimigo, essa pandemia e isolá-lo”, insistiu Netanyahu.
Israel, disse ele, “é um dos poucos países com essa capacidade, e nós a usaremos”. Como exemplo, ele apontou o “grande sucesso” das autoridades de Taiwan que empregaram medidas semelhantes para combater a pandemia de coronavírus.
“Precisamos fazer de tudo, como governo e como cidadãos, para não sermos infectados e não infectarmos os outros”, disse Netanyahu.
Críticas
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“É essencial coletar dados e publicar avisos – mas também é essencial respeitar o direito dos israelenses à privacidade; o governo deve restringir-se apenas ao uso de ferramentas proporcionadas. É fácil infringir direitos – restabelecê-los – será muito mais difícil”, acrescentou.
A vigilância em massa de toda a população deve ser proibida, enfatizou a Dra. Shwartz Altshuler. “A vigilância é apenas permitida: para verificar e validar as informações de um paciente verificado, nos casos em que há motivos para acreditar que o paciente não disse a verdade no curso de uma investigação epidemiológica; coletar informações para avisar as pessoas que entraram em contato com um paciente verificado; e verificar se os pedidos de quarentena estão sendo atendidos.”
Ela alertou que, para coletar informações privadas e proteger a privacidade dos pacientes, várias condições devem ser atendidas. Isso inclui informar os cidadãos de que sua localização ou dados pessoais estão sendo rastreados, criando um processo transparente sobre como o governo envia solicitações às empresas de telefonia celular e os detalhes que podem ser solicitados (localização exata, janela de tempo relevante), definindo claramente quem tem acesso às informações coletadas e comprometendo-se a manter a confidencialidade, enquanto utiliza os dados apenas para determinar os movimentos de um indivíduo, localizar pessoas expostas a um paciente verificado com coronavírus e proibir o acesso a toda a força policial.
FONTE: CONEXÃO POLÍTICA
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