'O que foi feito para o mal ... Deus usado para o bem': Sobrevivente de estupro ajuda outras vítimas a encontrar liberdade
por Charlene Aaron
A ex-personalidade da televisão Rosemary Trible conhece bem essa dor.
Quando ela tinha 25 anos, um atacante a violou brutalmente com uma arma em seu quarto de hotel na Virgínia. No mesmo dia, ela havia apresentado um segmento por agressão sexual.
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"Fui tomar um café", compartilhou Trible em uma entrevista ao CBN News. "E quando voltei para a sala, um homem enorme estava lá, e ele começou a me atacar e começou a me estrangular. E nunca esquecerei suas palavras porque ele colocou uma arma na minha têmpora e disse: ' OK, apresentador de talk show fofo. O que você faz com uma arma na sua cabeça? Eu nunca pensei nisso. E foi uma noite de horror absoluto e completo. "
O ataque deixou Trible em constante estado de medo.
"Eu sempre fui uma pessoa muito confiante e aberta e, de repente, tinha um muro ao meu redor com um medo real", disse ela. "Um dos meus desafios na cura foi que, nos seis meses seguintes, meu marido começou a candidatar-se ao Congresso dos Estados Unidos. Isso tornou ainda mais difícil porque eu estava arrasada por dentro, mas com uma cara feliz na esposa do candidato".
Apoiando-se na fé para curar e perdoar
Como cristã, Trible apoiou-se na fé para curar, o que incluiu perdoar seu agressor, que nunca foi pego.
"Eu disse ao Senhor: 'Senhor, perdoo o homem que me estuprou e rezarei o resto da minha vida para que alguém lhe conte sobre Jesus e o perdoe, e que passarei a eternidade com o homem que me estuprou. "
Em 2010, ela escreveu um livro sobre sua experiência e agora ajuda outras pessoas a encontrar a cura através de sua organização sem fins lucrativos, Fear 2 Freedom .
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"Seja a mudança"
Seu documentário vencedor do Emmy chamado " Be the Change " desafia as escolas a tornar os campi seguros para todos.
Ela começou seu trabalho na Christopher Newport University em Newport News, Virgínia, onde seu marido agora atua como presidente.
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"Eu acho que isso encorajou as mulheres a se apresentarem, às vezes confidencialmente e às vezes revelando seus nomes. Houve um estigma no passado sobre falar em ser ferido por abuso sexual, seja abuso infantil ou tráfico sexual ou ser violado".
A diretora executiva do Fear 2 Freedom, Tricia Russell, diz que grande parte do programa se concentra nos estudantes do sexo masculino.
Concentre-se em estudantes do sexo masculino
"Para os rapazes, eles serão os únicos a fazer uma grande mudança nisso, porque precisam ser os únicos a dizer ao amigo: 'Isso não está certo. Não faça isso. Isso não é bom. comportamento '", explicou Russell.
Mais de 50 faculdades e universidades de todo o país abraçaram esse esforço e organizaram eventos, incluindo escolas como Radford e George Mason.
"Quando começamos o Fear 2 Freedom, muito poucas pessoas realmente estavam falando sobre isso ainda", disse Trible.
Russell disse que o programa agora se estende muito além dos campi e nas comunidades.
"Estabelecemos parceria em cada cidade universitária com o hospital e também com os parceiros comunitários, centros de crise, centros de aconselhamento, abrigos e até abrigos de violência doméstica", disse Russell.
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A importância dos kits de cuidados posteriores
Os alunos são incentivados a desempenhar um papel ativo, reunindo kits de assistência pós-tratamento para vítimas de agressão.
Os kits são úteis porque, após um ataque, as roupas da vítima são mantidas como evidência. Portanto, cada kit contém uma camiseta, calça de moletom, artigos de toalete e outros itens.
"Muitas vítimas estavam tendo que sair do hospital usando jaleco ou roupa de hospital", disse Russell. "Você já passou pela coisa mais traumática e humilhante da sua vida e agora terá que sair assim."Também está incluída nos kits uma nota pessoal de incentivo às vítimas de um estudante.
"Acho que esse é um momento que realmente abençoa tanto o aluno quanto a pessoa que foi agredida sexualmente", comentou Trible.
Desde 2011, os estudantes voluntários reuniram mais de 20.000 kits de cuidados posteriores.
Russell diz que o impacto sobre os sobreviventes foi esmagador.
Ela disse: "Eles estão surpresos que alguém tenha feito as malas ou feito isso por eles. Muito choram. De início, muito de coração partido, mas isso apenas os ajuda".
Enquanto Trible recentemente se aposentou como chefe da Fear 2 Freedom, seu legado e conquistas são bem reconhecidos.
No início deste ano, a Assembléia Geral da Virgínia concedeu-lhe um elogio por ajudar outras vítimas a encontrar a liberdade.
O que foi destinado ao mal, Deus usado para o bem
"O que foi feito para o mal, eu realmente acredito que foi feito para o bem, porque nunca teria começado essa organização sem fins lucrativos".
"Eu nunca seria capaz de avançar e realmente ser alguém que poderia ser uma voz para os que não têm voz", disse Trible.
FONTE: CBS NEWS
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