23/07/2008 - 16:22 por Da redação
Unidos pelos jovens
Entidades cristãs participam da elaboração do Pacto pela Juventude brasileira.
Entidades evangélicas que integram o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), órgão consultivo da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), participaram da formulação do Pacto pela Juventude, lançado em Brasília no dia 22 de julho. O documento está em processo de elaboração e tem por objetivo manter as discussões sobre os problemas enfrentados pela juventude brasileira e as políticas públicas que podem melhorar a vida do jovem. A Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), Jovens com uma Missão (Jocum) e Rede Fale representam os evangélicos no Conjuve e buscam defender princípios cristãos nas discussões que definirão as ações do governo para a juventude nos próximos anos.
Uma das representantes da ABUB no Conjuve, Sarah Nigri, explica que o Pacto tem como propostas, entre outras, "criar mecanismos de controle social sobre a implementação das políticas públicas de juventude e fortalecer o diálogo entre os diversos segmentos da sociedade civil e entre estes e o poder público, além de efetivar uma política de juventude nas esferas municipal, estadual e nacional".
Ela enfatiza a importância da participação da juventude evangélica neste processo. "Como cidadãos, temos a obrigação de fiscalizar as ações do Estado e também temos o direito de participar da construção de alternativas para a superação das desigualdades sociais em nosso país", afirma. "Precisamos reforçar no meio evangélico a noção de responsabilidade social do cristão e esclarecer que lutar pela justiça e pelos direitos dos excluídos não é uma questão de caridade, mas parte de nossos deveres como seguidores de Cristo", enfatiza a estudante.
O Conjuve é o órgão consultivo da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), cujo objetivo é assessorar a formulação de diretrizes da ação governamental, promover estudos e pesquisas acerca da realidade socioeconômica juvenil, assegurar que a Política Nacional de Juventude do Governo Federal seja conduzida por meio do reconhecimento dos direitos e das capacidades dos jovens e da ampliação da participação cidadã.
Com reportagem de Priscila Vieira, da Agência Soma
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