A Igreja em Israel | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Israel está localizado no Oriente Médio, às margens do Mar Mediterrâneo, entre o Líbano e o Egito. A área total do país é um pouco menor que a área do estado de Sergipe. O território israelense é caracterizado por desertos ao sul, planícies costeiras a oeste, uma região central montanhosa e o vale do Rio Jordão. No ano 2000, Israel tinha 6,2 milhões de habitantes e aproximadamente 25% da população com idade inferior a 15 anos. Israel é uma das nações mais antigas do mundo e foi o palco central da história bíblica. Após 1.900 anos de exílio, os judeus retomaram a região diplomaticamente em 1948. Nos últimos 50 anos, no entanto, passaram por cinco guerras e tiveram que pagar um alto preço por elas, ainda que as tenham vencido. Hoje o país ainda é palco de conflitos entre judeus e palestinos, enquanto o processo de paz ainda é objeto de intensos debates. O sistema de governo é uma república parlamentarista com um sistema legal baseado na lei comum inglesa, no regulamento do Mandato Britânico e também em códigos jurídicos de tradição judaica, cristã e muçulmana. A liberdade política é uma realidade. O governo prossegue em suas negociações pela paz, porém está dividido quanto ao caminho e abordagem a serem adotados. A economia do país é uma das mais sólidas do Oriente Médio, com renda per capita de aproximadamente US$ 16 mil e taxa de desemprego em torno de 7%. Apesar desses pontos positivos, a economia tem sido pressionada pela chegada de novos imigrantes e despesas militares. Israel ainda recebe uma substancial ajuda financeira do exterior. O judaísmo é a principal religião e mais de 80% da população pertence a uma de suas diferentes ramificações. A maioria dos árabes palestinos é adepta do islamismo de tradição sunita. A Igrejavoltar ao topo Os cristãos católicos ou ortodoxos em sua maioria formam uma pequena parcela da população, mas sua participação percentual está em crescimento. O número de protestantes é inferior a 10 mil pessoas. A maior concentração de cristãos está entre os árabes palestinos. A Perseguiçãovoltar ao topo Há liberdade para que os cristãos ministrem o Evangelho dentro de suas próprias comunidades, com exceção feita aos cristãos de origem judaica. Também há liberdade para evangelizar, apesar de existir uma clara reprovação. O governo tem exercido pressão sobre a evangelização, mas até o momento não obteve êxito. Uma importante legislação "antimissionária" foi proposta no final de década de 90, porém não foi aprovada. Muitos judeus vêem os cristãos como destruidores da nação judaica, tanto por causa do Holocausto como devido ao proselitismo, mas há muitos cristãos que apóiam Israel por seu importante papel na profecia bíblica, chegando ao extremo de negar ajuda aos cristãos palestinos. O número de judeus convertidos ao protestantismo em Israel tem crescido de forma significativa nas duas últimas décadas. Um pastor messiânico afirmou: "Hoje em dia, há cerca de 60 congregações messiânicas em Israel, onde se mantém a língua hebraica. É muito difícil, e às vezes perigoso, alcançar o povo judeu que vive em Israel. No entanto, pouco tempo atrás isso era quase impossível. Com exceção de alguns judeus messiânicos de Eilat, um balneário turístico secular onde um judeu ortodoxo jamais colocaria o pé, ninguém ousava falar abertamente a respeito de Jesus. No entanto, cada vez mais pessoas estão assumindo uma posição corajosa e falando ousadamente do Messias. E o Senhor tem transformado vidas de maneiras muito interessantes." O pastor relembrou o encontro com Ronit, na praia de Telaviv. "Ele parecia um judeu não praticante. Eu lhe falei sobre Jesus Cristo, mas ele continuava afirmando que não acreditava em mim e que eu estava mentindo. Ele reagiu da mesma forma quando eu li Jeremias 31:31: 'Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá'. Ele declarou que vinha de uma família ortodoxa e que sabia que minha Bíblia era falsa. "Então eu disse que aquele texto era parte do Velho Testamento, o mesmo livro que ele lia, mas não havia meio de convencê-lo do contrário. Na língua hebraica, a palavra para aliança é a mesma para testamento e eu percebi que Ronit ficou chocado com a idéia de que Deus havia prometido um "Novo Testamento" na Bíblia judaica. Então eu lhe disse para ir para casa e ler o que estava escrito em sua versão das Escrituras. Mais tarde, ele poderia me procurar para conversarmos mais." Ronit voltou para sua casa e leu aquele versículo em Jeremias que, obviamente, era exatamente o mesmo. Então perguntou a seu pai, um rabino, o que significava aquela nova aliança sobre a qual Jeremias profetizou. Seu pai deu de ombros e respondeu que não era nada importante, mas apenas algo que iria acontecer no fim dos tempos. Não satisfeito com a resposta do pai, Ronit retrucou que um judeu messiânico dissera que aquele versículo falava sobre Jesus. Ao ouvir isso, seu pai reagiu de forma furiosa: "Nunca mais fale com qualquer um deles!" No dia seguinte, Ronit procurou o pastor e admitiu que o texto bíblico estava correto, mas fez a seguinte provocação: "Se Jesus é mesmo o Messias, que Ele me dê um emprego, pois estou desempregado há três meses." Assim que o pastor terminou de orar com Ronit, o celular do jovem rapaz tocou. Era o antigo patrão que o havia despedido três meses atrás, pedindo para que Ronit voltasse ao trabalho. Naquele momento, o rapaz aceitou Jesus como o Messias. Pouco tempo depois, o pai de Ronit o expulsou de casa devido a sua conversão. E alguns cristãos o acolheram. Alguns dias mais tarde, porém, o rabino se deu conta de que havia perdido seu filho e que tudo deveria ser feito para trazê-lo de volta. Assim, o pai ofereceu-lhe um apartamento e enviou muitas pessoas para que o convencessem de que havia tomado uma decisão errada. Entre essas pessoas, havia gente da Yad Lachim, uma organização antimissionária ortodoxa. Essas pessoas também procuraram o pastor e o acusaram de ser nazista. O pastou ainda relatou: "Veja, se você leva um judeu a Cristo, os demais acham que você está assassinando uma alma judia. Suásticas foram pintadas nas paredes de minha casa, membros de minha congregação foram perseguidos e um jornal ortodoxo publicou um artigo sobre nós repleto de mentiras. Segundo o artigo, nós atraíamos crianças com doces para ir a igreja e, então, as batizávamos. O artigo ainda alertava para que os leitores jamais entrassem em nossa congregação e fornecia nosso endereço em Telaviv. "Mas o Senhor usou essa publicidade negativa a sua divina maneira. Uma garota de Jerusalém, nascida e criada no seio de uma família ortodoxa, leu o artigo. Há muito tempo ela estava curiosa a respeito do movimento messiânico, porém não sabia como obter mais informações. Ela tomou o ônibus para Telaviv e nos visitou. Agora, ela também é uma de nós." O Futurovoltar ao topo A participação percentual da igreja em relação à população israelense cresce vagarosamente, principalmente em função dos nascimentos nos lares cristãos. As igrejas judaicas locais e independentes são a exceção, pois agregam centenas de novos convertidos ao rol de membros. Por volta de 2050, é possível que o número de cristãos em Israel corresponda a 25% da população. Motivos de Oraçãovoltar ao topo 1. A igreja desfruta de liberdade para o ministério, porém precisa ser discreta ao evangelizar. Os cristãos podem prestar culto, mas quando as atividades começam a envolver as comunidades de judeus e muçulmanos, elas devem ser realizadas com tato e sem estardalhaço. Ore para que novas formas de evangelismo sejam desenvolvidas. 2. A igreja em Israel sofre forte discriminação. Os judeus que não professam nenhuma religião são mais bem-vindos em Israel do que os messiânicos. Aos cristãos de origem judaica é negada qualquer posição legal como grupo religioso e muitos não recebem vistos ou cidadania. Ore para que eles continuem a ser ousados ao compartilhar sua fé. 3. A igreja sofre com a desinformação da população. Com freqüência, os israelitas vêem os cristãos como perseguidores. Ore para que o Evangelho seja compreendido como o derradeiro cumprimento da herança judaica e para que ocorra um verdadeiro movimento em direção a Cristo no país. 4. A igreja sofre com as constantes guerras. Ataques, bombas e guerras têm sido constantes na vida da igreja. Ore pelo término dos conflitos e pela instauração da paz. 5. A igreja sofre com o preconceito. Muitos cristãos no mundo todo têm ignorado os palestinos em seu auxílio à nação de Israel, embora os muçulmanos palestinos necessitem de salvação tanto quanto os israelitas. Ore para que ocorra um crescente interesse global pelas necessidades do povo palestino e pela pregação do Evangelho entre eles. * Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
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