Hoje vivi experiências maravilhosas com o Senhor. Logo pela manhã, encontrei-me com uma mulher que há 3 meses recebeu Jesus como Salvador de sua vida. Ela me disse que foi homossexual por 30 anos, dona de vários bares gays em BH. Ela disse que Jesus transformou a vida dela. Emagreceu 15 kg, está ficando cada dia mais feminina, e testemunha que um reboliço está acontecendo na cidade nesse meio, pois todos a conhecem. O irmão dela é missionário e há 23 anos orava por ela! Aleluia! Interessante que na quarta-feira à noite, lá no CTM, ouvi o testemunho do Pr. Paulinho, que há 36 anos serve Jesus, e se converteu sendo um travesti, o primeiro que houve em BH! Uau! Deus fez ontem, faz hoje e transforma vidas com o Seu poder! Eu disse a ela, Fátima, que estamos orando para fazermos um congresso sobre homossexualismo lá na Igreja da Lagoinha, e vou chamá-la. Ela, e também o Pr. Paulinho, são da Igreja Getsêmani. Eu os chamarei. Outra pessoa que desejo trazer para esse congresso é o Dennis Jernigan, que hoje é um testemunho de restauração nessa área. Ele é casado, tem 9 filhos, e é autor de "Te agradeço". Creio que vai ser um tempo de muita cura e libertação para todos nós, Igreja do Senhor nessa geração.
Falei com o Gustavo ao telefone. Foi muito bom ouvir sua voz. Já saiu da Albânia e está em Portugal. Está trabalhando muito, bastante feliz com o que Deus está fazendo com nossos missionários nesses dias. Muitas vitórias.
Saí com a Tati para fazer uma visita muito especial. Recebi uma carta das mãos do meu pai esta segunda-feira, de uma família de Betim. Vi que não era coincidência, pois desde o ano passado estávamos para fazer uma gravação em um programa de TV de Betim e iríamos (e fomos) essa semana. Peguei a carta e li. Meu pai havia acabado de falar com a D. Inês pelo telefone. O filho dela, Tiago, um jovem baterista, juntamente com o pai, o irmão e uma amiga, sofreram um acidente no dia 6/7/7, indo em direção à Lagoinha, onde se juntariam à caravana para o Rio, para a gravação do "Príncipe da Paz". Todos se machucaram, mas ele ainda estava no CTI, precisando de um milagre. Definitivamente eu vi que precisava ir lá, visitar a família em Betim. Ligamos, marcamos, mas a mãe preferiu que nós fôssemos direto vê-lo no Hospital João XXIII. Ontem, quinta-feira, saímos muito tarde de Betim, e por isso não deu para irmos ao hospital, pois já havia passado a hora da visita. Então, fomos hoje à tarde.
Preparamos presentes e um cartão que o pessoal da empresa assinou. Mandei uma mensagem para o grupo e todos estiveram orando. No caminho orávamos em línguas e ao chegar eu tinha convicção de que o Senhor estava comigo. Respirei fundo e entrei no hospital. Na entrada, me deparei com a Angélica, produtora da Rede Super, e um cameraman. Ela disse que há 10 dias vem tentando marcar uma matéria no hospital sobre acidentes de trânsito! Creio que não foi coincidência termos ido lá hoje! Pude filmar na recepção do hospital, uma palavra de ânimo para que a Igreja saia do comodismo e vá até os feridos, sendo embaixadores do Senhor nessa Terra.
Quando entrei no CTI pude perceber a força do Senhor em mim, pois nunca tinha "estômago" para ver pessoas feridas, e uma vez até quase desmaiei ao visitar uma pessoa doente em um hospital. Mas dessa vez foi diferente. Acho que cresci! E mais do que nunca eu quero estar com os que sofrem, cantar para eles, impor minhas mãos, olhar nos olhos e ministrar o olhar de Jesus, o amor do Senhor por eles. E quero ser tão cheia do Espírito Santo para que possa dizer "Não tenho nada … mas em nome de Jesus levanta". Diante do que eu vi realmente não há nada em nós, seres humanos, que possamos dar. A solução para o que eu vi hoje vem somente do poder de Deus, e sei que Ele quer nos usar. Ao entrar e chegar perto do Tiago, me emocionei com sua reação ao me ver. Ele ainda não consegue falar nem se mover, mas com o olhar e um sorriso demonstrou a surpresa e a felicidade pela minha presença ali. Ele sorria muito, fechava os olhos, que se enchiam de lágrimas e abria a boca como que querendo dizer algo. Eu disse a ele que quando o Senhor o levantasse nós iríamos juntos dar o testemunho na frente da Igreja, ele tocando a bateria e eu cantando. Mostrei a camisa "Príncipe da Paz" para ele usar no dia. Li o texto de João quando Jesus cura o paralítico no tanque de Betesda. Orei, cantei "Águas", "Vem de Ti, Senhor", e " Príncipe da Paz". Ele recebeu e sua expressão ao final era de muita paz, como que imerso na presença do Senhor. Aliás, eu também senti a diferença na atmosfera daquele lugar. A presença do Senhor era quase palpável. Dei um beijo em minha mão e toquei sua testa. Ele agradeceu fechando os olhos, e assim ficou, descansando.
Saímos do hospital e ao nos despedirmos dos seus parentes, uma mulher se aproximou pedindo que eu orasse por seu sobrinho de 14 anos que gostava muito de nossos louvores. Fui com ela, mas não estava preparada para o que vi. Mais uma vez o Senhor me fortaleceu pelo Espírito. Um menino lindo, Eliúde, deitado em uma maca. Seu pai, pastor e sua mãe, faleceram em um acidente de trânsito em Janeiro deste ano. Seu irmão, de 10 anos, quebrou a clavícula, mas está bem. Ele teve traumatismo craniano, não fala, não se move senão apenas o braço esquerdo. É alimentado por uma sonda. Ela me disse que ele tocava saxofone. Oramos, impomos nossas mãos, e cantei "Milagres". Depois "Te agradeço", pois ele gostava. Nessa hora ele começou a mexer a boca, como se estivesse se manifestando. E a presença do Senhor estava ali também. Pedimos sua tia para nos ligar com notícias e ela disse que ele mesmo vai nos telefonar. Amém.
Foi então que um homem veio e pediu que eu visitasse seu sobrinho que havia caído de 9 metros de altura, em casa. Nesse momento pensei: "Senhor, vou dar conta?". Mas a força do Espírito estava em mim, e me impulsionava com autoridade. Subi as escadas com a mãe do menino, e pude testemunhar de Jesus para ela que ainda não é crente. Havia vários parentes das crianças do lado de fora do CTI e pude falar com eles. Na hora de entrar, outra vez respirei fundo, olhei pra traz e pedi à Tati: "Por favor, ore por mim…" Havia 4 leitos. O primeiro por quem orei foi o João Marcelo, menino lindo. Em coma induzido, ele estava bastante machucado. Fechei os olhos e comecei a cantar no Espírito. Estava sentindo muito forte a presença de Deus, e Sua unção através de mim. Cantei "moído por minhas transgressões… exaltado". Orei e pedi à mãe que repetisse comigo, consagrando o João Marcelo ao Senhor para O servir todos os dias de sua vida quando ele se levantar dali. Repreendi toda obra maligna. Ah! Como desejei ter tanta autoridade espiritual para que aquele menino se levantasse naquela hora! Mas mesmo sem ver nele, ou nos outros, o milagre imediato, creio que o Senhor mudou o curso da história, trazendo benção em vez de maldição, e a cura está operando. Espero em breve ter testemunhos e se não ouvir nada aqui, saberei no céu, pois vidas serão salvas do inferno nisso tudo. Pude dizer a vários familiares ali que pedissem só a Jesus, e a nenhum outro, a restauração de seus queridos.
Depois do João Marcelo orei por cada uma das outras crianças, cantando para e sobre elas. Foi marcante ministrar a uma menina, Ana Luiza, de uns 10 anos. Quando orei, ela fechou os olhos, realmente recebendo a ministração. Cantei "Princesa", e profetizei sua cura. Ela será uma adolescente e uma mulher cheia do Espírito Santo, como Débora. Havia também um pequeno, Vinícius, que parecia bem melhor que os outros. Ele não estava sedado. Comia um biscoito e pude "brincar" com ele. Eu o ensinei a cantar "Deus é bom pra mim" e cantei também "Soldado do Rei". As enfermeiras me disseram pra voltar. Diziam amém, e me deram total liberdade. Ao sair, uma mulher, chorando, se aproximou de mim. Ela trabalha no hospital e estava com seu filho adolescente. Pediu oração, pois seu marido suicidou e agora estão suspeitando que seus filhos mataram o pai. Ela disse que eles são da Igreja Batista em Justinópolis. Pudemos orar juntos e pegamos o contato deles. E foi só depois de mais esse encontro especialmente marcado por Deus, que eu e a Tati conseguimos ir embora, completamente transformadas pelas experiências inesquecíveis dessa tarde.
No caminho de volta, lágrimas. Silêncio. E a certeza de que um novo tempo está estabelecido em minha vida e ministério. Enviei uma mensagem para todos do grupo: "Amados, a visita foi tremenda! O Senhor nos capacitou e tivemos a oportunidade de ministrar sobre vários outros pacientes, até no CTI infantil. Lembro-me das promessas de que Ele nos levaria aonde nunca havíamos ido, "sujando nossos pés". (Quando orava pelo Tiago tirei as sandálias, pois me lembrei disso). Oro pra que cada um possa ter essas oportunidades, e se dispor para ser um representante de Jesus aqui na Terra. Quero ser tão cheia do Espírito, pois não temos nada a oferecer, mas "no nome do Senhor levanta e anda". Creiamos nas promessas dos milagres em nossas mãos. Ana"
Ao chegar em casa compartilhei com meu pai, choramos, nos abraçamos. Também agradecemos por nossa saúde, livramentos, e reconhecemos que nós não temos problemas e que um dos planos do diabo é fazer-nos olhar para as dificuldades, mais do que para as bênçãos, que são muito maiores. Aleluia. Conversamos também sobre o MC Dia Feliz, pois a verba esse ano em BH irá para o Hospital das Clínicas, e queremos participar. Pensamos em envolver os adolescentes como voluntários nas lojas, que incentivam os clientes a comprarem o Big Mac, naquele dia, que é o destinado ao hospital. E também vamos tentar vender os "vales" para o Mc Dia Feliz, em nossa Igreja. Espero que realmente dê certo, pois seria ótimo a Igreja se envolver em algo relevante para a sociedade, e que não é "igreijês". Uau, que dia! Depois de beijar meu filho bastante, vou colocá-lo pra dormir. E a paz do Senhor enche nossos corações. Oramos juntos com algumas irmãs da intercessão aqui em casa e louvamos com o CD "Príncipe da Paz". Sua paz enche nosso lar. Que ela encha o coração de todos os que lêem, e que o Espírito Santo nos impulsione a cada dia. Amém.
0 Comentários