Deputado continua negando acusação de ter mandado matar colega

O deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG) suspeito de ter mandado matar o também deputado Carlos Willian (PTC-MG) voltou a negar ontem o crime.
 
 
Sem dar nomes, Oliveira disse que considera as acusações uma "armação". "Sou inocente. Durmo bem, como bem, estou tranqüilo", disse.

Na quinta-feira, a Justiça de Contagem, região metropolitana da capital mineira, determinou o bloqueio dos bens do pastor Jerônimo Onofre da Silveira, braço direito do deputado, e da Escola do Ministério Jeová Jiré, uma organização não-governamental (ONG) ligada à Igreja do Evangelho Quadrangular, comanda pelo parlamentar mineiro.

No mês passado, um funcionário da Igreja do Evangelho Quadrangular foi detido pela polícia de São Paulo após envolvimento com um suposto matador de aluguel. Em grampos telefônicos, foi descoberto um suposto plano para assassinar Carlos Willian. O funcionário disse que o mandante do crime seria Oliveira.

O PSC entrou com representação contra o parlamentar por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara e o processo será analisado após o recesso parlamentar, que termina em 1º de agosto. "Essa defesa eu estou estudando com o advogado. Estamos trabalhando, elaborando e analisando como será a defesa (no Conselho de Ética). Se ele disse que eu o agredi deve estar mentindo."

Oliveira e William foram correligionários até a última eleição, quando houve um rompimento e os dois saíram candidatos por partidos distintos. "Acho que chega um momento em que as pessoas escolhem um caminho. Eu acredito o seguinte, chegou o momento em que ele (Carlos Willian) tomou a decisão de seguir o caminho sozinho, para outro lado, e eu segui o meu caminho", afirmou.

Fonte: A Tarde Online  / O Verbo