Um dos principais objetivos do Google no ano fora alcançado: a criação de um serviço de busca em tempo real. Anunciado ontem, na Califórnia, nos Estados Unidos, o recurso conduz a principal marca de buscas na web a um artifício na qual não tinha dominio até então.

O que faz plataformas sociais como Facebook e Twitter tornarem-se tão valiosas com o uso desenfreado de um número cada vez maior de pessoas é a possibilidade de saber o que acontece no mundo neste momento. E o Google, de forma até desesperada, alcançou tal princípio, dois meses após o anúncio da parceria entre Facebook, Twitter e Bing, buscador da Microsoft.

Agora, toda vez que procurar por um termo na versão inglesa do Google, terá respostas distribuídas e captadas de diversas fontes. Inclusive da rede de mensagens de até 140 caracteres, o que permite iniciar uma discussão sobre qual é a relevância do conteúdo produzido, já que o resultado é apresentado de forma cronólogica.

Trata-se da pesquisa que possibilita a extração de conteúdos antes não indexados, além das tradicionais notíciais produzidas por veículos, atualizações do Yahoo Respostas e Wikipedia e conteúdos públicos previamente autorizados por seus usuários de redes sociais como o Facebook e o MySpace. O que explica a divulgação de uma “carta aberta” de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.

A novidade de agregar a maior quantidade de informações em um único ambiente virtual está disponível apenas em uma versão (inglês) e a promessa do Google é que este recurso seja lançado nas próximas semanas em escala global, inclusive o português (Brasil).

O Google divulgou um vídeo explicando o que muda..