07/02/2009 - 16:09 por Scot McKnight

O que é ser emergente

Brian Mclaren apresenta mais claramente que nunca sua visão sobre o evangelho.

O pastor Brian Mclaren

O emergente não está mais apenas emergindo. Ele, em muitos sentidos, emergiu.

Embora algumas coisas permaneçam incertas, o que você enxerga é o que é e, mais importante, o que você enxerga é também aonde quem emerge está indo. E onde ele está indo é na direção da expansão do evangelho.

Emergente é "evangélico"? Alguns respondem com entusiasmo: "Sem dúvida!". Outros, em tom mais moderado: "Bem, sim, até certo ponto". E ainda outros, num tom mais definido, "Não, claro que não!".

O movimento emergente, o movimento mais abrangente do qual os emergentes são um segmento, permanece mais ou menos conectado ao cerne do evangelicalismo. Ele contém uma variedade de impulsos missionais; permanece preocupado com a igreja; e suas idéias teológicas irão, sem dúvida, continuar impactando o evangelicalismo.

John Stott recentemente delineou três práticas centrais das igrejas emergentes: o caminho de Jesus, o colapso da divisão sagrado-secular e a vida comunitária. Ele diz que "igrejas emergentes estão redescobrindo [essas práticas centrais] e dando a elas uma nova ênfase". A expressão "redescoberta" descreve com exatidão o que está acontecendo, mas os que estão no movimento emergente sentem que essas práticas centrais são uma descoberta renovada. Além disso, o que Stott chama de "igrejas emergentes" envolve uma área de alcance que merece um olhar mais cuidadoso.

Eu mantenho uma distinção crucial entre duas correntes inter-relacionadas: a igreja emergente e o movimento emergente, mais amplo. A igreja emergente está cristalizada na Vila Emergente e seus líderes são Brian McLaren, Tony Jones e Doug Pagitt. O movimento emergente é uma mistura de ortodoxo, missional, evangélico, centrado na igreja, líderes da justiça social e gente leiga. Quando penso nesse movimento emergente mais amplo, penso em Dan Kimball da Igreja Vintage Faith, em Santa Cruz; em Dave Dunbar, no Seminário Bíblico em Hatfield, Pennsylvania; em Michael Frost e Alan Hirsch e seu livro The Shaping of Things to Come [A forma das coisas que virão], e em Como os pingüins me ajudaram a entender Deus, de Donald Miller. Parte disso foi antecipado por muitos escritos de Lesslie Newbigin, que conectam missiologia e pós-modernidade. Além disso, observo tendências emergentes em megaigrejas como Willow Creek e Saddleback.

A despeito do que supõem alguns críticos, Brian McLaren, o mais controvertido dos líderes emergentes, não representa todas as coisas que estão emergindo. Ele, no entanto, representa a ala mais progressista, e seus livros mais recentes oferecem um vislumbre de para onde esse movimento pode estar se dirigindo.

Para entender McLaren é preciso apreciar duas coisas. Primeiro, seus livros são "obras em progresso". Ele está desenvolvendo coisas diante de todos nós, e não está oferecendo uma palavra final sobre nada. Segundo, ele está explorando o modo como o evangelho, enxergado como a visão de Jesus sobre o reino, impacta as crises globais e o discipulado cristão.

Diante dessas suposições, McLaren pode ser uma fonte rica para a imaginação, a visão e a reflexão cristãs, a despeito de algumas preocupações permanentes que muitos legitimamente têm.

Os dois livros recentes de McLaren A mensagem secreta de Jesus e Everything Must Change, são elaborados a partir de suas obras anteriores, tais como Reiventing Your Church, seu conjunto ficcional de três volumes, e seu campeão de vendas Uma ortodoxia generosa. Se sua ficção e Uma ortodoxia generosa questionaram idéias prevalecentes, A mensagem secreta de Jesus e Everything Must Change tentam construir uma visão positiva de suas prioridades e os fundamentos para o trabalho futuro. Esses dois livros recentes são o foco deste artigo.Ninguém hoje expressa melhor, como um poeta da geração Beat*, a fé irônica dos emergentes e um forte senso de como o evangelho deveria ser vivido hoje. Como pastor emergente e sacerdote confessional, McLaren tem se deslocado através dessa ironia e saído do outro lado com uma visão que tem conquistado a muitos.

Retrabalhando a visão de Jesus sobre o reino - A missão de McLaren é simplesmente a de retornar a Jesus e retrabalhar e revitalizar sua visão do reino. Em A mensagem secreta de Jesus, McLaren explora uma variedade de frases, incluindo "Império de Deus", "sonho de Deus", "revolução de Deus", "missão de Deus", "partido de Deus", "a rede de comunicações de Deus" e a "dança de Deus". McLaren autoconscientemente põe entre parênteses a mensagem "convencional" do evangelho na qual foi criado entre os Irmãos de Plymouth e lê Jesus, emprestando as palavras de Marcus Borg, "novamente, pela primeira vez".

O que McLaren descobriu foi a detalhada visão social de Jesus, e crê que a maioria das pessoas – especialmente o grupo de evangélicos conservadores no qual cresceu – sepultou a visão de Jesus sobre o reino e distorceu o evangelho. "E se", ele pergunta, no que deve ser visto como uma janela para tudo que está fazendo, "a religião geralmente associada a Jesus não esperar que, nem treinar seus adeptos a, verdadeiramente viver do modo como Jesus viveu?".

A mensagem secreta é "dedicada a todos os que trabalham em prol da paz entre nações, raças, classes, religiões, ideologias, partidos, famílias e indivíduos porque essas pessoas são parte de algo maior e mais importante do que entendemos por completo". Esses obreiros da paz, diz McLaren, têm "essa instituição inabalável que ambos, [Jesus] e sua mensagem são melhores que qualquer coisa que ouviram, compreenderam ou deduziram até aqui".

Além disso, o que é típico de McLaren, há uma renúncia: "Não posso afirmar que tenha compreendido tudo, mas posso dizer que estou confiante de ter encontrado informações importantes" e que "tenho enxergado algumas coisas que estão fazendo sentido a partir de peças desconexas para mim e para muitos outros". Assim, qual é a mensagem de Jesus? Em uma palavra, paz, ou talvez reconciliação, ou talvez amor. Não apenas com Deus, e não somente no coração, mas em ambos e mais: a paz que Jesus antevê é global. Jesus verdadeiramente "tinha uma mensagem que realmente poderia mudar o mundo". McLaren crê que a visão de Jesus sobre o reino é maior do que aquela que muitos estão acostumados a pensar. "Tenho me convencido de que [a mensagem de Jesus] tem tudo a ver com matérias públicas em geral e políticas em particular – incluindo-se econômicas e humanitárias, fortalecimento pessoal e escolha, política externa e guerra". Jesus contestou zelotes, saduceus, fariseus e essênios com uma mensagem sobre o "império de Deus" e fez a declaração surpreendente de que o império de Deus estava disponível a todos naquele tempo e lugar. A visão de Jesus sobre o reino era um "novo tipo revolucionário de revolução" na qual "a autoridade suprema não é César e sim o Criador", e onde você "encontra sua identidade – sua cidadania – não em Roma, mas em âmbito espiritual". Ela discorre por completo sobre Jesus trazer a história de Israel a um desfecho e que, "através dele, Deus estaria lançando uma nova ordem mundial, um novo mundo, uma nova criação".

Naquele tempo e lugar. E aqui: "O império de Deus radical e revolucionário está aqui, avançando por meio da reconciliação e da paz, expandindo fé, esperança e amor – começando com os mais pobres, os mais fracos, os mais dóceis, os menores. É hora de mudar o seu pensamento. Tudo está a ponto de mudar. é hora de um novo caminho de vida. Creia-me. Siga-me. Creia nessas boas-novas a fim de que possa aprender a viver por elas e ser parte da revolução". Esta revolução, então, é uma revolução de paz e de esperança que, entre os insignificantes e a Cruz, o sacrifício e o amor, revela e desmascara o mal corporativo e cósmico.

Nessa ênfase agressiva sobre o aqui e o agora, observamos a desvalorização da visão tradicional de paraíso e a necessidade de uma redefinição radical de termos familiares – vida eterna, céu, reino, arrependimento, crença e pecado. Esses termos tomam seu significado a partir da história presente da redenção divina de toda a ordem criada através dos seguidores de Jesus que encarnam e ampliam a sua mensagem. Em essência, portanto, o reino de Deus como Jesus ensina, é um "movimento de reconciliação".

Como fazer parte desse movimento de reconciliação? Conforme McLaren, cinco compromissos apontam o caminho: repensar (ou arrependimento), crer, receber, ir a público e praticar um novo modo de vida – uma vida de negação do uso da violência (que é, de acordo com McLaren, a mensagem da Cruz) e o abraçar o inimigo - amor. Ou, como ele diz em sua exposição das disciplinas espirituais no capítulo 15: o reino de Deus proclama "uma rebelião incessante contra a trindade tirânica de dinheiro, sexo e poder. Seus cidadãos resistem [...] pela [...] generosidade para com os pobres [...] pela oração [...] [e] pelo jejum".

McLaren nos diz que só pôde enxergar sua visão de reino de Jesus quando foi a um "lugar onde se duvida cinicamente de grande parte daquilo que havia sido dito sobre Jesus". Usando as palavras do companheiro e pensador emergente Peter Rollins, o filósofo norte-irlandês da comunidade Ikon, McLaren experimentou a "fidelidade da traição". Ele teve de trair Jesus, o evangelho e a igreja que o alimentou para se tornar fiel ao Jesus dessa visão do reino.

Revitalizando a visão de Jesus sobre o reino - Everything Must Change continua o trabalho desconstrutivo, argumentando que o nosso problema são "nossas histórias emolduradas". Histórias emolduradas são as histórias que contamos a nós mesmos para darmos sentido ao nosso mundo, e todo sistema teológico tem uma história emoldurada. A história emoldurada convencional, encontrada entre alguns evangélicos, católicos e ortodoxos é contada de tal modo que os grandes problemas do mundo – a crise de nosso tempo presente – não sejam (normalmente) tratados. McLaren busca substituir essa história emoldurada pela história emoldurada do reino de Jesus. Ele chama essa proposição de "mudança profunda". Em um dos mais notáveis parágrafos de Everything Must Change, McLaren diz: "[A história emoldurada convencional] tem se especializado em lidar com 'necessidades espirituais' excluindo-se as físicas e as sociais. Tem se especializado no destino das pessoas após a morte, mas tem fracassado em tratar injustiças sociais significativas nesta vida. Tem se concentrado em 'mim', e em 'minha alma', em 'minha vida espiritual' e em 'meu destino eterno', mas tem fracassado em tratar as realidades sociais e globais dominantes de seu tempo: injustiça sistêmica e disfunções sistêmicas de vários tipos".

Para McLaren, trata-se de um erro colossal, que ele chama de "uma aventura de quem perdeu o rumo". A visão de Jesus sobre o reino era muito maior e muito mais concentrada na terra; ela é o "ecossistema sagrado de Deus". Nas palavras de Justine, natural de Burundi e moradora de Ruanda que inspirou o título deste livro, "eu entendo o que Jesus quis dizer com reino de Deus. Entendo que isso significa mudar o mundo, não escapar dele e se refugiar em igrejas. Se a mensagem de Jesus sobre o reino de Deus é verdadeira, então tudo deve mudar. Tudo deve mudar".

McLaren então se torna completamente apocalíptico: as três crises que enfrentamos compõem uma "máquina suicida" que ameaça a existência do mundo – o sistema de prosperidade, o sistema de segurança, e o sistema de eqüidade. Cada uma delas tem sua disfunção característica: crescimento econômico desenfreado, violência incontida e conflito ricos/pobres.

Elas são parte de uma história emoldurada e predominante – na qual os cristãos ocidentais crêem inconscientemente. Nesta história, as pessoas se autoconcebem criadas à imagem de Deus, acumulando coisas em uma luta competitiva sem fim na qual não são outra coisa senão "massas de átomo". Ao contrário, "nosso Criador quer que persigamos a virtude, a colaboração, a paz e o cuidado mútuo uns pelos outros e por todas as criaturas vivas, e que nossas vidas possam ter um significado profundo ao nos alinharmos à sabedoria de Deus, ao seu caráter e ao seu sonho para nós.

Perguntas a Mclaren - Eu gostaria que mais cristãos seguissem as dicas de McLaren e pensassem sobre as implicações da Bíblia nas questões globais e sistêmicas; que os cristãos retornassem à Bíblia e perguntassem, "O que é então o evangelho?", bem como seu desdobramento, "Como vivemos o evangelho hoje?". Para muitos, o evangelho pregado não está levando a nenhum engajamento sério com a crise global de nosso tempo. Isso, no entanto, não significa que eu não tenha perguntas sobre a teologia de McLaren.

Clareza - A despeito de suas muitas propostas nesses últimos dois livros, McLaren prefere fazer uma pergunta e estabelecer um diálogo que introduza uma solução profunda. Este estilo é atributo de um bom professor. Tendo dito isto, no entanto, quero expressar a frustração de muitos: a disposição de McLaren por andar em águas lamacentas que é característica em Uma ortodoxia generosa vai até certo ponto. Muitos de nós gostaríamos de ver mais clareza na variedade de questões que ele levanta. McLaren cresceu entre evangélicos; gostaríamos que ele demonstrasse a generosidade pela qual é conhecido para com os que lhe fazem perguntas teológicas. O espírito de diálogo que orienta boa parte de seu próprio trabalho pastoral estimula cada um de nós a responder perguntas que nos são feitas, e a Bíblia encoraja os que fazem essas perguntas a escutar pacientemente e a responder graciosamente. A falta da graça na resposta tem até aqui inibido a paciência na escuta. Isso pode ser entendido como um apelo em nome de todos os que se preocupam em se engajar em um diálogo mais robusto e honesto.

A cruz - Qual é o papel que a cruz desempenha na visão emergente do reino? Um modo de saber é observando como McLaren conclui o capítulo 10 de Everything Must Change: "que irônico a cruz – o ícone da história emoldurada romana – tornar-se o ícone da história emoldurada e libertadora de Jesus. E muito mais irônico se nós, que cremos em Jesus, não entendermos a ironia". É bem aqui que quero me intrometer. Em suma, o que McLaren tem escrito sobre a cruz nesses livros se aproxima da teoria do intelectual francês René Girard – que por meio da cruz, Deus se identificou como vítima e desmascarou e desfez o mal, a violência sistêmica e a injustiça. Em A mensagem secreta, McLaren diz que na cruz "Deus expôs e julgou o império do mal e da religião" e que o Rei "não conquista a paz derramando o sangue dos rebeldes, mas [...] derramando seu próprio sangue... [A] crucificação de Cristo pode, nessa perspectiva, ser vista como um repúdio radical ao uso da força violenta".

Bem, sim, eu digo a mim mesmo – depois de ter escrito dois livros lidando com a Propiciação. Sim, eu creio que esse papel desmascarador seja não somente verdadeiro como também vital para uma reforma e uma revitalização política da cruz. Dado o foco sócio-político desses dois livros, talvez McLaren não pensasse ser necessário dizer nada além do que foi dito. Eu, no entanto, me sinto na obrigação de perguntar, "Podemos ter mais?". Os emergentes crêem que as teorias sobre a substituição penal não conduziram (como deveriam ter conduzido) a uma visão do reino. O que tenho ponderado e escrito há uma década é como construir um evangelho "emergente" que permaneça fiel à plenitude dos textos bíblicos sobre Propiciação, e que se concentre bem sobre a palavra reino. Girard disse algo importante sobre a cruz; McLaren também. Ambos, no entanto, não são suficientes. O ponto de partida mais estável para as primeiras compreensões da cruz, de Jesus e para todos os escritos do Novo Testamento, é a última Ceia – e nenhuma palavra é dita ali sobre violência ou sobre a injustiça sistêmica. Outras palavras são dadas para explicar o evento: aliança, perdão dos pecados e sangue "derramado por muitos". A percepção sobre a Cruz deve começar aí. Na verdade, questiono se uma cruz que somente anula a violência é suficiente para criar libertação, paz e uma visão do reino.

A visão da cruz em McLaren poderia criar a compreensão emergente de reino? - O diálogo sobre Reino e igreja tem se tornado moda entre emergentes, e graças a Deus eles são um grupo entre muitos que nos está forçando a reexaminar o que pensamos sobre a visão de Jesus sobre o reino.

A ausência de uma definição detalhada de reino, no entanto, é uma grande preocupação. Em meu blog, gastei vários meses pesquisando e comentando o que os evangelhos dizem sobre o reino, texto a texto. Descobri dois pontos que não podem ser negados: não há reino sem fé e compromisso com Jesus Cristo, e não há reino sem compromisso com os seguidores de Jesus. Em outras palavras, a visão de Jesus sobre o reino não está longe da visão da igreja em Paulo e, no entanto, há pouca eclesiologia em A mensagem secreta de Jesus e Everything Must Change.

Assim, minha segunda pergunta para McLaren é esta: qual é o relacionamento entre reino e igreja? Essa visão emergente do reino poderia levar ao sentido de igreja no Novo Testamento?

De acordo com o Novo Testamento, a visão de Jesus sobre o reino parece somente implementada através da igreja. Somente na comunidade de Jesus ouve-se sobre o problema da rebelião de Adão e Eva (conforme os termos do próprio McLaren) e a necessidade de uma resolução através da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e do dom do Espírito Santo. Creio que a solução para as crises globais que McLaren proveitosamente destaca virá à medida que os seguidores de Jesus Cristo viverem o evangelho, enquanto expandem a presença das Boas-Novas redentoras através do evangelismo, da compaixão e da justiça. Isso só virá, no entanto, através de uma igreja fortalecida por um evangelho do reino estimulado pelo Espírito que ela é chamada a incorporar e a proclamar. Precisamos de mais reflexão por parte dos emergentes sobre o relacionamento entre reino e igreja. Para mim, eis aqui uma esperança: o foco de McLaren nas implicações sócio-políticas do reino pode moldar uma nova perspectiva para a igreja nas cartas de Paulo.

Parceiro no evangelho - De modo geral, estou esperando que as obras de McLaren conduzam a um diálogo extenso sobre o significado de uma palavra: evangelho. Se tivesse que dizer algo nessa conversa, gostaria de começar com o Evangelho de Lucas, com o glorioso Magnificat de Maria, e observar aonde Lucas nos leva.

Minha alma engrandece o Senhor,
E meu espírito se alegra em Deus meu
Salvador...
Ele abateu os poderosos
De seus tronos
E exaltou os humildes;
Satisfez os famintos com coisas boas,     
E aos ricos dispensou de mãos vazias...

Lucas conta de um evangelho muito maior do que a maioria de nós está ouvindo hoje – e a esse que tanto McLaren tem direito.


* Poetas dos finais dos anos 1950 caracterizados pela rejeição às convenções sociais e literárias. (N. do T.)

Scot McKnight é professor de ciências da religião da Universidade North Park.

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(Traduzido por Jorge Camargo)