Ala militar do governo patrocina Atlantic Council, órgão que auxiliou Facebook na caçada à família e a apoiadores do presidente
O Facebook anunciou ontem a exclusão de páginas e perfis bolsonaristas sob a alegação de que o grupo promovia um “comportamento inadequado coordenado”.
Segundo nota de Nathaniel Gleicher, diretor de cibersegurança do Facebook, a empresa iniciou uma investigação interna para averiguar as ações desses perfis com base em “notícias da imprensa” e em “audiências no Congresso Nacional”, provável referência à CPMI das Fake News.
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O DFR Lab declara que seus objetivos são: identificar, expor e explicar a desinformação que circula na internet; promover a verdade objetiva como uma premissa de governança; proteger as instituições democráticas e as leis de quem queira miná-las nas redes.
Em outras palavras, é mais uma dessas agências verificadores internacionais que se propõem a tutelar o que é verdade ou mentira nas redes sociais.
E eles parecem ser grandes interessados em esclarecer as mentes ensombradas dos pobres cidadãos brasileiros.
Semanas após o pleito presidencial, o DFR Lab participou do seminário RESILIÊNCIA DIGITAL NAS ELEIÇÕES 2018, no Media Lab da esquerdista UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Na ocasião, para representar o grupo, o DFR designou a jornalista militante Luiza Bandeira, ex-Folha de São Paulo e BBC.
E essa mesma Luiza é uma das colaboradores de um longo artigo que o DFR Lab publicou dando detalhes da tal rede bolsonarista expulsa do Facebook.
É neste artigo do DFR, e não na nota do Facebook, que são citados os nomes dos assessores ligados à família Bolsonaro que gerenciavam as páginas e perfis bloqueados, como Tercio Arnaud Tomaz, da página Bolsonaro Opressor, e Paulo Chuchu.
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Porém, a grande novidade é que você, cidadão brasileiro, contribuinte fiel, ajuda a financiar as operações do DFR Lab — ainda que não tivesse a mais vaga ideia sobre sua existência, e que, em o conhecendo, não concorde com seus objetivos e métodos.
Como disse, o DFR Lab é um projeto do Atlantic Council, think tank que tem um convênio milionário com a Apex-Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, criada em 2003 por Lula.
De acordo com as prestações de conta da Apex, em setembro de 2019 o órgão pagou 100 mil dólares (cerca de R$ 400.000,00, na cotação da época) ao Atlantic Council para renovar a “afiliação”.
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Vale destacar que no seu último relatório anual, o Atlantic Council coloca a Apex como “doadora” desses $100.000,00.
Em português claro, significa que o governo, ou, melhor dizendo, a ala militarista do governo, ajuda a patrocinar uma organização internacional esquerdista que trabalha para a censurar conteúdo de apoio ao presidente com base em boatos da mídia oposicionista e numa CPMI que fracassou cabalmente em demonstrar os tais esquemas milionários para disseminação de fake news e discurso de ódio.
Destaquei que é a “ala militarista” quem colabora com a Atlantic Council e, por corolário, com o DFR Lab, porque a Apex, no começo do governo, foi objeto de disputa entre os conservadores, colocados na agência pelo chanceler Ernesto Araújo, e o general Santos Cruz, cioso de afastar dali os perigosos “ideólogos”.
Na pendenga, acabou que a presidência da Apex foi entregue ao Contra-Almirante Sergio Segovia que, tão logo assumiu o cargo, mandou embora a empresária bolsonarista Letícia Catelani, então diretora de negócios da agência, segundo posto mais importante da casa.
Note-se que uma das agendas de Letícia na Apex, em consonância com as pautas conservadoras, era cancelar convênios da agência que beneficiassem
Foi sob o comando de Segóvia que a Apex renovou o contrato gordo com o Atlantic Council. E esse contrato é assinado pelo escritório da Apex em Miami, cujo diretor é o general Mauro Cesar Cid, coincidentemente formado na turma de 1977 da Acadêmia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a mesma em que estudou o presidente Bolsonaro.
FONTE: BSB
Quem controla a internet? Assista:
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