FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
Chileno Vergara, fundador do One Passion, em missão no Oriente Médio.
(Chileno Vergara)
A Igreja Brasileira precisa passar por um processo de amadurecimento para viver sua plenitude como celeiro de missões e avivamento, de acordo com o evangelista Chileno Vergara.
Vergara é fundador do ministério One Passion, que tem realizado cruzadas evangelísticas em países onde os cristãos são minoria. Em entrevista ao Guiame, ele observa que a Igreja ainda tem dificuldade de ser influente em campos como missões, obras sociais e política.
“Hoje nós temos conferências evangélicas no Brasil com 10 mil pessoas e a cidade nem fica sabendo. Eu falo isso porque, na Igreja de Atos, 120 pessoas colocaram o mundo de cabeça para baixo. Algo está errado”, disse o evangelista. “O Brasil tem 40 milhões de cristãos e a corrupção se espalhou de forma terrível”.
Vergara também acredita que a Igreja Brasileira está colocando parte de seus esforços em cachês. “Não tem problemas que a Igreja honre seus pregadores — mas uma coisa é Deus suprir a necessidade de seus ministros, outra é suprir os luxos. E Deus não nos chamou para suprir os luxos. O problema é que com essa falta de equilíbrio, a Igreja vive gastando com luxo, sendo que deveria ser espalhado entre os mais necessitados”, avalia.
“Isso também tem a ver com missões, de olhar além das quatro paredes. Temos uma grave falta de referências no Brasil. A maioria dos nossos ministros, não todos, são movidos a cachês, a conforto, à comodidades. Nossos profetas hoje estão sendo mortos não por causa da perseguição no Brasil, mas por causa da fama”, continuou.
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“Conheço grandes homens de Deus com chamado evangelístico que se perderam no meio de uma agenda, de uma vida de itinerantes, porque é lucrativo, dá dinheiro pregar de igreja em igreja e não prestar contas para ninguém, receber boas ofertas em cada ministração e ter um salário de 30, 50 até 100 mil. A Igreja se perdeu nisso. Até que a Igreja entenda isso e não alimente esse circo, eu ainda não vou acreditar que acordou”, acrescentou o evangelista.
Outro problema observado por Vergara é que muitas igrejas falam sobre avivamento, mas não conseguem manter seus missionários no campo. “A igreja fica legal em uma conferência missionária, em um estádio, mas na segunda-feira não consegue cuidar de seus missionários emocional, espiritual e financeiramente. Queremos viver o momento, mas odiamos o processo”, disse o evangelista.
“Estamos em um processo de maturidade, sem dúvidas. Mas não sou tão ousado, como muitos que estão dizendo que o Brasil já é uma potência missionária e que já estamos acordados. Eu não creio que a Igreja precise de mais momentos ou conferências, a Igreja precisa aprender a amadurecer no meio do processo. Não é o envio de missionários disparado para todos os lugares, porque não há nada pior para o campo missionário do que um missionário despreparado”, completou.
Com sua experiência em países afetados pela perseguição religiosa, Vergara afirma que um missionário mal preparado pode atrapalhar o discipulado e se afastar de Deus. “Você luta conforme seu treino. Missionários mal treinados não lutam no campo; morrem. Agora temos um grupo de milhares de missionários morrendo, decepcionados com a Igreja e decepcionados com missões”.
Para evitar esse tipo de problema, o evangelista acredita que é preciso trabalhar no processo de maturidade e formação de caráter. “Eu creio que a transformação não vem por uma conferência, ela vem no dia a dia e passa por um processo”, destacou.
O verdadeiro avivamento no Brasil
O conceito de avivamento tem sido distorcido, segundo Chileno Vergara. “Todo mundo fala que está vivendo um avivamento. Eu não quero entrar no mérito de julgar se estão vivendo ou não — se eles dizem que é, glória a Deus”, disse.
“Mas temos visto na história que os sinais do avivamento são simples. Quando vemos o grande avivamento no livro de Atos, no qual em um dia houve três mil conversões, a Igreja cresceu, se multiplicou e houve influência; começou a ter agrado no meio das comunidades. Primeiramente conversões, em segundo plantações de igrejas”, esclareceu. “Se avivamento significa lotar um lugar, então qualquer show de sertanejo junta milhares”.
O evangelista aponta que os verdadeiros sintomas de um avivamento são conversões, batismos e plantação de igrejas. “Eu falo de comunidades, não de prédios nem placas de igrejas”, esclarece. “Todo avivamento tem um fruto, e o fruto é a Igreja de Cristo. Uma igreja que está vivendo um avivamento e não está tendo salvação, batismos e não está gerando igrejas, é tudo menos um avivamento”.
“O avivamento é mais do que ficar sapateando e falando em línguas todos os dias. Se minha espiritualidade não transforma e não salva o meu próximo, a minha espiritualidade está errada. Avivamento é trazer o Céu para a Terra, trazer o Reino de Deus para todos os cantos, entre os mais necessitados e inalcançados”, completou.
O evangelista acredita que o Brasil ainda não está necessariamente vivendo um avivamento. “Temos grandes igrejas, mas até esse conceito [está errado] — uma grande igreja não se mede por quantas cadeiras ela tem. Mas grandes igrejas se medem por cumprir o propósito de Deus, o envio”, explicou.
“Eu conheço igrejas com 100 membros que já tem 10, 12 igrejas plantadas em outros países, como Cuba e África. E conheço igrejas com 5 mil membros que não conseguem manter uma, que ficam só na manutenção da estrutura, sem alcançar o perdido. Eu creio que o Brasil vai viver um grande avivamento, vai acordar de fato para viver missões, mas eu creio que ainda não. Precisamos amadurecer como Igreja”, finalizou.
Vergara é fundador do ministério One Passion, que tem realizado cruzadas evangelísticas em países onde os cristãos são minoria. Em entrevista ao Guiame, ele observa que a Igreja ainda tem dificuldade de ser influente em campos como missões, obras sociais e política.
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Vergara também acredita que a Igreja Brasileira está colocando parte de seus esforços em cachês. “Não tem problemas que a Igreja honre seus pregadores — mas uma coisa é Deus suprir a necessidade de seus ministros, outra é suprir os luxos. E Deus não nos chamou para suprir os luxos. O problema é que com essa falta de equilíbrio, a Igreja vive gastando com luxo, sendo que deveria ser espalhado entre os mais necessitados”, avalia.
“Isso também tem a ver com missões, de olhar além das quatro paredes. Temos uma grave falta de referências no Brasil. A maioria dos nossos ministros, não todos, são movidos a cachês, a conforto, à comodidades. Nossos profetas hoje estão sendo mortos não por causa da perseguição no Brasil, mas por causa da fama”, continuou.
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Outro problema observado por Vergara é que muitas igrejas falam sobre avivamento, mas não conseguem manter seus missionários no campo. “A igreja fica legal em uma conferência missionária, em um estádio, mas na segunda-feira não consegue cuidar de seus missionários emocional, espiritual e financeiramente. Queremos viver o momento, mas odiamos o processo”, disse o evangelista.
“Estamos em um processo de maturidade, sem dúvidas. Mas não sou tão ousado, como muitos que estão dizendo que o Brasil já é uma potência missionária e que já estamos acordados. Eu não creio que a Igreja precise de mais momentos ou conferências, a Igreja precisa aprender a amadurecer no meio do processo. Não é o envio de missionários disparado para todos os lugares, porque não há nada pior para o campo missionário do que um missionário despreparado”, completou.
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Chileno Vergara, fundador do One Passion, faz cruzadas evangelísticas em países do Oriente Médio. (Foto: Chama Ardente/Igreja Comunidade Casarão)
Para evitar esse tipo de problema, o evangelista acredita que é preciso trabalhar no processo de maturidade e formação de caráter. “Eu creio que a transformação não vem por uma conferência, ela vem no dia a dia e passa por um processo”, destacou.
O verdadeiro avivamento no Brasil
O conceito de avivamento tem sido distorcido, segundo Chileno Vergara. “Todo mundo fala que está vivendo um avivamento. Eu não quero entrar no mérito de julgar se estão vivendo ou não — se eles dizem que é, glória a Deus”, disse.
“Mas temos visto na história que os sinais do avivamento são simples. Quando vemos o grande avivamento no livro de Atos, no qual em um dia houve três mil conversões, a Igreja cresceu, se multiplicou e houve influência; começou a ter agrado no meio das comunidades. Primeiramente conversões, em segundo plantações de igrejas”, esclareceu. “Se avivamento significa lotar um lugar, então qualquer show de sertanejo junta milhares”.
O evangelista aponta que os verdadeiros sintomas de um avivamento são conversões, batismos e plantação de igrejas. “Eu falo de comunidades, não de prédios nem placas de igrejas”, esclarece. “Todo avivamento tem um fruto, e o fruto é a Igreja de Cristo. Uma igreja que está vivendo um avivamento e não está tendo salvação, batismos e não está gerando igrejas, é tudo menos um avivamento”.
“O avivamento é mais do que ficar sapateando e falando em línguas todos os dias. Se minha espiritualidade não transforma e não salva o meu próximo, a minha espiritualidade está errada. Avivamento é trazer o Céu para a Terra, trazer o Reino de Deus para todos os cantos, entre os mais necessitados e inalcançados”, completou.
O evangelista acredita que o Brasil ainda não está necessariamente vivendo um avivamento. “Temos grandes igrejas, mas até esse conceito [está errado] — uma grande igreja não se mede por quantas cadeiras ela tem. Mas grandes igrejas se medem por cumprir o propósito de Deus, o envio”, explicou.
“Eu conheço igrejas com 100 membros que já tem 10, 12 igrejas plantadas em outros países, como Cuba e África. E conheço igrejas com 5 mil membros que não conseguem manter uma, que ficam só na manutenção da estrutura, sem alcançar o perdido. Eu creio que o Brasil vai viver um grande avivamento, vai acordar de fato para viver missões, mas eu creio que ainda não. Precisamos amadurecer como Igreja”, finalizou.
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