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Anunciando ousadamente a Palavra de Deus – 4

Posted: 14 Apr 2010 07:58 PM PDT


por Isaías de Jesus

INTRODUÇÃO

Nesta lição a proclamação do Evangelho será estudada de acordo com a função profética da Igreja e de sua mensagem escatológica para o mundo moderno.

1. A PROCLAMAÇÃO PROFÉTICA DA IGREJA PRIMITIVA

A Leitura Bíblica em Classe nos mostra que a pregação do Reino de Deus tinha um sentido profético e missionário na vida da igreja primitiva. Um dos termos originais usado no Novo Testamento para descrever a proclamação da igreja é kerygma, traduzido por "pregação" (Rm 16.25; 1 Co 1.21; 2 Tm 4.1 7; Tt 1 .3), e "proclamação" (Lc 4.18; 1 Ts 2.9—ARA).

1. Demonstrada na revelação do mistério da vontade de Deus. As Sagradas Escrituras descrevem a proclamação das boas- novas e o seu conteúdo doutrinário como a revelação do "mistério que desde os tempos eternos esteve oculto em Deus" (Rm 16.25; 1 Co 2.7; Ef 1.9; 3.3,4,9; 5.32; 6.1 9).
Esse mistério não é descrito apenas como uma mensagem (Rm 1 6.2 5; Ef3.3; 6.19), mas como o Verbo encarnado (Cl 1 .26-28; 2.2,3; 4.3). Este revelou a Deus ( Jo 1.18; 8.16; 10.30), a vontade divina (Mt 7.21; jo 4.34) e a Palavra de Deus ( Jo 14; 24 = 17:6 = 14: 17)

a) O mistério revelado à Igreja. Segundo o Novo Testamento, o mistério foi revelado à Igreja para a glória dos santos (1 Co 2.7; CT 1 .26,27); como está escrito: "descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito" (Ef 1 .9). O mistério revelado da salvação em Cristo deve ser anunciado a todos os homens (Ef 3.9; 6.1 9; CI 4.3; 2.2).

b) O mistério desvendado em Cristo. Deus havia planejado a Igreja antes da fundação do mundo e a sua concretização haveria de acontecer na história da humanidade. Todo o plano de restauração e salvação que estava oculto cumpriu-se em Jesus Cristo (Ef 1 .9,10; Cl 1.27; 2.2) "na plenitude dos tempos" (Cl 4.4; Ef 1.10), quando Deus enviou seu Filho para salvar o homem (Lc 1 9.1 0), e despojar a Satanás e seus anjos, triunfando sobre eles (Cl 2.15; 1 Jo 3.5,8). Este é o "mistério da piedade" que inclui os fatos da encarnação, morte, ressurreição e triunfo glorioso de Jesus Cristo (1 Tm 3.16).

2. Revelada na missão de anunciar o reino de Deus. Os Evangelhos são enfáticos quanto à mensagem de Cristo e dos seus discípulos no sentido de proclamar o Reino de Deus a todas as gentes (Mt 3.1,2; Mcl .14,15; Lc 18.16,17). A centralidade da mensagem está no Reino de Deus o foco principal da proclamação da Igreja em seus primórdios (At 1.3; 8.12; 14.22; 19.8; 20.25; 28.23,3 1). Quando se diz "é chegado o Reino (Mt 4.17), o sentido é profético, referindo-se tanto à presença do Reino no presente quanto no futuro. A atual manifestação do Reino de Deus implica salvação do poder do pecado, mas quanto ao futuro, a libertação da presença do pecado (1 Co 1 5.20-25,42-57).

II. DIMENSÕES DA MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA

1. A Grande Comissão (Mt 28.18-20). A missão profética da Igreja está implícita na Grande Comissão que lhe foi outorgada por Cristo. Vários textos dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos falam da abrangência ilimitada da missão profética da Igreja (Mt 28.1 8-20; Mc 16.1 5-20; Lc 24.46,47; At 1 .8).

Essa missão profética de pregar o evangelho tem seu alicerce na autoridade de Jesus. E função da Igreja proclamar a todos que se arrependam, para que sejam perdoados os seus pecados (Mc 1 .14), e possam ingressar no Reino de Deus.

2. O novo pacto de Deus (Ex 19.1,2; Ef 3.2-5). Da semente de Abraão, Deus suscitou Israel e fez um pacto com esse povo para ser o seu representante na Terra. Israel recebeu de Deus uma missão profética, mas falhou. Então, o Todo-Poderoso elegeu um novo povo constituído de judeus e gentios, estabelecendo através de seu Filho Jesus um novo pacto. Deste modo, as promessas de Deus a Abraão cumprem- se na Igreja (Ef 3.10,11; Hb 8.6).

III. A MENSAGEM PROFÉTICA DA IGREJA (AT 3.18-26)

1. Arrependimento (At 2.38; 3.19; 17.30). O arrependimento requer uma mudança completa na vida de rebelião e pecado do homem contra Deus, para uma nova vida de fé e obediencia ao Senhor Jesus ordenou que em seu nome se pregasse o arrependimento a todas as nações ' (Lc 24.47). A mensagem de João Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.1 7) e dos apóstolos (At 2.38) uma veemente chamada ao arrependimento: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1 .1 5). Uma igreja morna perde sua função profética e não prega o arrependimento dos pecados. Todavia, a Igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.1 5). não se associa ao mundo inconverso e perdido; ao contrário, conclama a todos que se arrependam e se convertam, para que sejam perdoados de seus pecados (At 3.19).

2. A segunda vinda de Cristo (vv.20,21; 1 Ts4.13-18). A pregação do evangelho pelos apóstolos anunciava o retorno triunfante de Cristo à Terra, como cumprimento da palavra profética anunciada pelos santos profetas do Antigo Testamento.
A missão profética da Igreja, portanto, inclui a proclamação do retorno triunfante de Cristo como juiz dos vivos e dos mortos (At 1 0.42; 1 7.31), não apenas dos cristãos, mas também dos pecadores.

IV. O SERMÃO DO TEMPLO, 7.1 – 29

Há uma quebra entre o capítulo 7 e os capítulos precedentes. O tema continua o mesmo, mas novas informações nos são apresentadas a respeito do profeta. Como pano de fundo do sermão está a atitude do povo em relação ao sistema de ofertas e o Templo. Jeremias revelou que havia algo tragicamente errado com a religião hebraica dos seus dias. Fica claro que o que falta é o que está no âmago da dificuldade de Judá. Assim, o sermão do Templo marca um importante ponto na carreira de Jeremias, porque ele coloca seu dedo no nervo religioso mais sensível da nação.

Os estudiosos têm debatido a relação entre os capítulos 7 e 26. Alguns acreditam que o capítulo 26 apresenta os resultados do sermão no capítulo 7 e prova, sem dúvida alguma, que o sermão aqui foi anunciado no primeiro ano de Jeoaquim (608 a.C.). Outros estão igualmente seguros de que o sermão foi pronunciado nos últimos anos de Josias, e que Jeremias repetiu os sentimentos em uma data posterior, no capítulo 26. Há bons argumentos a favor das duas posições, mas a primeira parece mais convincente.

V. As Desilusões de uma Consciência Endurecida (7.1-15)

Deus comissionou Jeremias a proferir uma mensagem para o povo de Judá à porta do Templo. Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá (2) sugere que a ocasião era uma festa religiosa nacional, uma em que todo o reino participava. O profeta primeiro roga ao povo para melhorar os seus caminhos (3), i.e., para ser genuíno e sincero no seu arrependimento. Ele então esboça o que isso significava na prática: Não vos fieis em palavras falsas (4), sejam justos uns com os outros, não oprimam o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramem sangue inocente, nem andem após outros deuses (6).

Seu tom é conciliatório e encorajador. O resultado: eles permaneceriam na terra e habitariam em paz (7). Jeremias assegura ao povo que os pensamentos de Deus em relação a eles são bons. No entanto, à medida que o profeta apregoa o seu sermão muda seu tom quando lembra a nação dos seus pecados. Eis que vós confiais em palavras falsas (8). [...] Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério [...] e andareis após outros deuses (9). Depois de ter quebrado a lei de Deus eles tiveram a audácia de vir ao Templo — esta casa, que se chama pelo meu nome (11) — e dizer: "Estamos seguros! ', seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes" (19, NVI).

Eles estavam na verdade fazendo da casa de Deus uma caverna de salteadores (11; veja Mt 21.13; et al.). Eles também estavam trabalhando com a desilusão de que, visto que o Templo era o lugar de moradia de Deus, Ele nunca permitiria que o Templo fosse violado; portanto a nação estava segura. Eles achavam que podiam dizer:

Templo do SENHOR, templo do SENHOR (4), e com essa fórmula mágica proteger-se de qualquer tipo de desastre. Eis que vós confiais em palavras falsas (8) sugere que os falsos profetas tinham colocado essas idéias na mente do povo. Essas noções, no entanto, são as ilusões de uma consciência endurecida, e o tipo mais vil de superstição religiosa. Retrocedendo na história de Israel, Jeremias os lembra de Siló, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome (12). Siló tinha sido um lugar de adoração durante o período dos juízes, mas quando o povo fez da arca um fetiche (1 Sm 4.34ss), a vila foi destruída. Deus disse: Vede o que lhe fiz (a Siló), por causa da maldade do meu povo. [...] Farei também a esta casa (o Templo) E…] como fiz a Siló (12, 14).

Com essa predição, Jeremias tocou no nervo mais sensível da vida religiosa do povo. Eles reagiram (veja o cap. 26) com ressentimento e ira, porque Jeremias expôs sua auto- ilusão e sua pobreza moral. Para satisfazer seus próprios desejos depravados, o povo foi tentado a fazer uma imagem de Deus, e reduziram os preceitos morais dele a ilusões supersticiosas. Aqui está uma tendência inerente da natureza caída do homem (Rm 1.22ss).

Deus declarou: Vocês não estão seguros como acham que estão. Eu vos arrojarei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos [...] de Efraim (15). Essa referência aqui é ao exílio do Reino do Norte, que já havia acontecido (721 a.C.), e também é uma predição clara do exílio de Judá. A auto-ilusão sempre termina em tragédia e desolação (cf. Mt 23).

VI. Proibido de Interceder (7.16-20)

Era necessária uma coragem incomum para uma pessoa sensível como Jeremias proclamar uma mensagem tão devastadora. Ele involuntariamente começa a clamar em oração em favor da sua amada nação, mas Deus o proíbe de interceder: Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração (16). Deus ainda não tinha acabado com a sua acusação contra o seu povo, e a revelação também não tinha terminado.

Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? (17). Os filhos [...1 os pais E...] as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus (18). O povo tinha se tornado completamente descarado em seu pecado, a ponto de estar oferecendo sacrifícios a outros deuses abertamente nas ruas.

A Rainha dos Céus evidentemente refere-se a Ishtar, a deusa de um ritual de fertilidade babilônico que havia sido importada por Judá. Ela é mencionada aqui para indicar a profundidade do pecado em que o povo havia caído. O ponto a que o povo havia chegado marca o início do fim dessa nação. Deus declarou: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar (20); uma perversidade como essa não pode passar impune.

VII. Obedecer é Melhor do que Sacrificar (7.21-28)

Em seguida, Jeremias ataca o uso errado do ritual religioso. Ele deixa claro que a cerimônia religiosa sem o conteúdo ético é vazia. Se os sacrifícios não reforçavam ou fortaleciam a moralidade danação, não tinham valor algum. Isso vale para todo ritualismo na religião. A menos que a cerimônia religiosa formal (ou a cerimônia religiosa informal) reforce a moralidade e o viver santo, ela é um esforço despendido em vão.

Há um sarcasmo nas palavras de Jeremias: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne (21). Ele está dizendo: Vocês podem juntar seus holocaustos (que eram completamente devotados a Deus, e que ninguém deveria comer) com suas ofertas pacíficas (que era comidas pelos adoradores) e comê-los. Diante de tais circunstâncias seus sacrifícios não tinham valor religioso; eram apenas mera formalidade.

O versículo 22 tem sido interpretado de várias maneiras. De modo superficial, há uma dificuldade em conciliar nesse versículo a história hebraica com a prática religiosa. No entanto, quando o lemos no seu contexto, percebemos que ele simplesmente significa que a ordem principal de Deus não tratava de holocaustos ou sacrifícios quando tirou o povo da terra do Egito (21-22).
A ênfase principal naquela época foi: "Obedeçam à minha voz; então serei o seu Deus e vocês serão o meu povo" (lit.). As exigências morais de Deus sempre são importantes. O sistema sacrifical foi instituído com o propósito de promover a obediência moral e tornar Deus um fator real na vida do povo.

Em vez de obedecer às exigências morais de Deus, o povo começou a caminhar nos seus próprios conselhos (teimosia), no propósito do seu coração malvado (24) e tornou-se ainda mais perverso e pecador. Quando falharam em aprender do sistema sacrifical, Deus instituiu o ofício da profecia. Os profetas eram comissionados para auxiliar o povo no cumprimento dos requerimentos da lei que tinham sido dados no monte Sinai: O povo agora tinha uma ajuda dupla: as lições práticas no viver santo apresentadas pelo sistema sacrifical e a pregação dos profetas. Moffatt interpreta todos os dias madrugando e enviando-os (25) como indicando a profunda preocupação de Deus:

"Tenho enviado a vocês todos os meus servos, os profetas, zelosa e sinceramente". Ao invés de ouvir a uma dessas "mediações de ajuda", eles não me deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, mas {…] fizeram pior do que seus pais (26). Eles endureceram a sua cerviz, i.e., se tornaram mais teimosos. Agora Deus cuida para que não dêem ouvidos nem respondam (27) quando Jeremias lhes falar. Por conseguinte, o profeta deve transmitir o seguinte veredicto: Uma gente é esta que não dá ouvidos à voz do SENHOR, 1…] e não aceita a correção (28). Agora a única coisa que os aguarda é juízo e destruição.

VIII. A Ironia da Retribuição do Pecado (7.29 )

Corta o cabelo da tua cabeça (29) parece ser dirigido à filha de Sião, i.e., Jerusalém, visto que o verbo está no feminino. O restante do versículo indica que o corte de cabelo é um ato de pranto e luto. Esse ato pode se referir ao cabelo dos nazireus, que era um símbolo da sua consagração a Deus. Jerusalém, como cidade, era considerada "um nazireu para Deus, que precisa agora cortar seu cabelo e ser profanada, degradada e separada de Deus". O SENHOR rejeitou e desamparou a geração do seu furor — "a raça que o suscitou à ira" (Smith-Goodspeed); havia, portanto, amplo motivo para prantear.

IX. A BÍBLIA, UMA MENSAGEM ATUAL

Deus, na Sua presciência. estabeleceu Sua Palavra, de modo que ela abrange o passado, o presente e o futuro. As necessidades dos homens durante toda o tempo, tem sido as mesmas durante sua existência na terra. Somente uma palavra atual, poderia suprir estas necessidades humanas.
Em Hebreus 4.12, encontramos o que é a Palavra de Deus, viva e eficaz, em Sua Mensagem, Seu Poder, cumprindo-se a cada dia na vida daqueles que a procuram como verdadeiro refúgio em dias de tempestade, (Is 32.2).

X. A BÍBLIA TEM MENSAGEM PARA OS NOSSOS DIAS

A Bíblia define os dias de hoje como: dias maus, (Ef 5.16), de aflições, tempos trabalhosos. Temos visto o clamor do povo e até mesmo da Igreja, face aos acontecimentos mundiais. A primeira grande mensagem da Bíblia para nós é sobre a Fé. A Bíblia é um Livro de fé. Em todas as Suas páginas, temos lições de fé.

A fé Bíblica dissipa todas as coisas: incertezas, dúvidas. temores, angústias. depressões, num mundo onde as pessoas andam tateando. A fé vê o invisível, (Hb 11.27). Quando muitos estão caindo e se prostrando diante das situações, os que tem fé estão de pé, (II Co 1.24). Onde encontrar fé num mundo de incredulidade? Na Palavra de Deus. Busque na Bíblia, a fé que você precisa para vencer o mundo (I Jo 5.4).

Outra grande mensagem Bíblica para os dias atuais é a mensagem do revestimento espiritual. Muitas pessoas tem fé, entretanto não estão revestidas. O apóstolo Paulo afirma em Efésios 6.13: "Portanto tomai toda a armadura de Deus". Fé sem revestimento, muitas vezes nos traz decepções. Todas os homens de fé que a Bíblia registra, precisaram do revestimento de Deus para a peleja, (At 6.8,55).

O mundo atual, é um mundo vazio. São corações vazios de Deus, e muitas vezes, cheios do Diabo. Somente uma Igreja revestida pode encarar este mundo. Muitos cristãos tem reclamado que os dias atuais são dias de muita carne. A Bíblia diz em Romanas 13.14, "Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências". Revista-se do Senhor Jesus, através da Sua Palavra. da oração, da adoração e da comunhão.

Os nossos dias são dias de muita procura espiritual. Temos visto como os templos estão cheios de pessoas na busca de algo que satisfaçam suas necessidades. Duas grandes necessidades: a fé e o revestimento do Espírito Santo. Jesus disse aos discípulos "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lc 18.8). Não esqueça o revestimento que Deus tem para dar (I Ts 5.8).

XI. A BÍBLIA TEM ESPERANÇA PARA NOSSOS DIAS

Uma outra grande mensagem da Bíblia para os dias atuais é sobre a esperança. Deus é Deus de esperança, (Rm 15.13), e gostaria que Seus filhos fossem cheios de esperança. Vemos porém o contrário, vidas desesperadas, sem Deus, estranhos à tudo que é espiritual, (Ef 2.12).

Esperança é uma dádiva de Deus, que nem todos conhecem. Jeremias, o profeta das lágrimas disse: "Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor", (Lm 3.26). Esperança é motivo de alegria na vida daqueles que a têem. Nas referências Bíblicas, a esperança produz uma série de bênçãos, (Jr 17.7,8). O mundo em que vivemos necessita urgente de mensagens de esperança. (Jó 8.13). Sem ela o mundo tem vivido em constantes sofrimentos, (I Ts 4.13).

Cabe portanto à Igreja, portadora dessa grande mensagem, divulgá-la com todas os recursos passíveis, pois esperança é uma das virtudes que permanecem, (I Co 13.13). É algo que incentiva a viver na presença de Deus. Esperança para os salvos é vida, é regeneração. Fomos regenerados para uma viva esperança, (I Pe 1.3).

Esperança que precisa ser explicada àqueles que procuram saber sua razão em nossas vidas. A esperança dos salvos tem uma razão, (I Pe 3.15), razão que leva-nos a viver uma vida de santificação na presença do Senhor, esperando-O a cada dia (I Jo 3.3). pacientemente como o lavrador espera pelos frutos. Finalizando, podemos entender que a vida eterna em Cristo Jesus, torna-se o maior resultado da esperança na vida do cristão, (Tt 1.2).

XII. A BÍBLIA TEM SALVAÇÃO PARA OS NOSSOS DIAS

O que mais precisa o mundo moderno? Temos visto que em quase todas as áreas da vida humana tem havido progresso. Nas ciências o homem tem desenvolvido os mais assustadores inventos tecnológicos, e assim por diante. Entretanto, na área moral, pessoal, social, familiar e afins, o homem necessita de salvação. E salvação é com a Palavra de Deus. Não vamos encontrar outro livro, que nos mostre de maneira tão simples e clara tudo que precisamos para nos tornar salvos.

A Bíblia mostra que salvação é um ato de fé, (Ef 2.8), da parte do homem; e um ato da graça, da parte de Deus. Em suma, o homem entra com a fé, Deus o encontra com a graça, (At 16.31). Precisamos mostrar àqueles que estão perto de nós, que salvação é coisa necessária aos dias de hoje. Salvação é uma palavra abrangente, pais quando somos salvos, sentimo-nos seguros em Deus, (SI 91.1), de todo o poder do pecado contra nossas vidas, (Rm 6.14). Somos resgatados acima de tudo, das garras do Diabo.

A Bíblia diz em Atos 26.18 que o Senhor Jesus nos livrou do poder de Satanás, e nos converteu a Deus, Tal experiência tem acontecido hoje, em nossos dias com milhares de vidas, que, dantes presas, agora libertas em Cristo Jesus, foram livres do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, (Gl 1.4).

Salvação abrange também o futuro. A Bíblia nos diz sobre a ira vindoura, quando Deus estará julgando os atos dos homens dissolutos e maus que desprezaram Sua Salvação em Cristo, (Rm 2.5), e salvando de maneira gloriosa e poderosa, todos àqueles que em Cristo, fizeram confissão de sua fé em Deus, (Rm 10.10).

Esta salvação final é descrita na carta aos Romanos cap 8, quando Paulo diz: Parque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora, e continuando, Paulo afirma que não somente a criação mas todos nós que temos as primícias do Espírito, também gememos esperando a redenção do nosso corpo. Esta redenção final se dará no Arrebatamento da Igreja, quando seremos transformados à semelhança do corpo de Jesus, (Fp 3.21), e estaremos para sempre com o Senhor.

XIII. A BÍBLIA TEM SANTIFICAÇÃO PARA NOSSOS DIAS

A santificação Bíblica é um dos aspectos de nossa salvação em Jesus Cristo. Uma vez salvos, devemos buscar a santificação. Ela aparece na Bíblia não como um mandamento apenas, mas sim como, a vontade de Deus, (I Ts 4.3). Santificação tem estado nos propósitos eternos de Deus. Paulo afirma em Efésios 1.4, que antes da fundação do mundo, Deus planejou nossa santificação.

Santificação é coisa tão séria, que o escritor aos hebreus escreve numa linguagem clara e fácil: "Sem santificação, ninguém verá o Senhor." (Hb 12.14). Assim sendo, quando o povo de Deus se reúne, Deus nos vê como uma congregação de santificados, (SI 89.7). A oração do povo de Deus é uma oração de santificados, que desejam a cada dia mais e mais de seu Pai celestial, (Mt 6.9).
A vida do povo de Deus é uma vida de santificados, pois a cada dia esperam a volta do Senhor Jesus, (Fp 4.5). Infelizmente, hoje em dia, muitos tem desprezado a santificação. Cremos ser isto uma investida do inimigo na vida do povo de Deus. A falta de santificação em muito tem atrapalhado a operação de Deus no meio do Seu povo, (Js 3.5). A Santificação começa no interior do crente. É obra do Espírito Santo, que deseja nos preparar a cada dia para o arrebatamento da Igreja. (I Ts 5.23).

CONCLUSÃO

Segundo o texto de 1 Pe 2.9,10, a igreja deve cumprir plenamente o seu tríplice ministério: real, sacerdotal e profético, para que a sua missão satisfaça o projeto de Deus na Terra. Prezado leitor, ao concluirmos esta leitura, vimos claramente o deseja de Deus para nossas vidas através da Sua Palavra. A Bíblia continua atual em Suas Mensagens, porque as necessidades dos homens são as mesmas em todo o tempo. Esperamos que você faça uso dessa tão poderosa Palavra, para ajudar tantas vidas que carecem de Deus. Essas pessoas não estão longe, elas estão perto de nós, no nosso dia a dia, e esperam de nós uma palavra de vida eterna
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Comentário Bíblico Beacon Lições bíblicas CPAD 2007 www.pilb.t5.com.br

Fonte: http://rxisaias.blogspot.com/

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Anunciando ousadamente a Palavra de Deus – 3

Posted: 14 Apr 2010 07:50 PM PDT


por Francisco A. Barbosa

I. INTRODUÇÃO

"Põe-te à porta da Casa do Senhor…" Jeremias foi comissionado pelo Senhor a pregar à porta que levava ao átrio do Templo. Colocou-se no lugar central de adoração de Judá para denunciar a falsidade da nação. Ele próprio era um sacerdote, o que tornou este ato ainda mais formidável; todos os judeus subiam à uma das festas anuais (Ex 23.14-18) quando requeria que todo o povo de Israel se fizesse presente para adorar ao SENHOR! Aproveitando essa oportunidade, Jeremias refuta a falsa idéia de que o Eterno não permitiria que dano algum sobreviesse ao Templo ou a cidade santa – o Templo santificado pela presença do SENHOR (1Rs 8.10), parecia para eles como inviolável, e o desastre de Senaqueribe ocorrido em 701 a.C. diante dos muros de Jerusalém, serviu para reforçar ainda mais essa idéia de proteção de YAWEH sobre a cidade santa (2Rs 19.32-34) – Jeremias brada no portão que leva ao átrio que tal confiança é ilusória. Deus pode abandonar seu Templo! (Ez 11.23). Somente o arrependimento e a justiça, não o ritual, trariam libertação. Mais uma vez, temos a oportunidade de alertar nossos alunos quanto as falsas doutrinas difundidas hoje onde se procura 'materializar a fé', e os crentes são orientados a repousar sua fé em objetos sagrados, em atos proféticos, palavras positivas e muitas outras bizarrices que estão invadindo nossa liturgia. Veremos vários paralelos entre a maneira como os judeus viam o Templo em Jerusalém e como muitos hoje vêem suas igrejas. Conduzamos, então, nossa classe a concluir que só o arrependimento e a justiça trarão a libertação.

II. DESENVOLVIMENTO

I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO

O Templo era tido como 'amuleto' e nele pairava a falsa idéia de proteção, foi para lá, então, que o Eterno envia o profeta com a dura mensagem que escandalizou o povo: que tal confiança era ilusória!

1. O ambiente da pregação. Não obstante estarem contaminados com a idolatria, Deus os chama de 'meu povo' e 'casa de Israel', numa clara evidência de que Ele desejava reatar os laços de confiança. "Os profetas e os sacerdotes proferiam falsas garantias de paz ao povo em vez de correção. Como poderemos corrigir uma falha ou abandonar um pecado se nossos líderes disserem que tudo está bem? (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal – REFLEXÃO. Os judeus não cultuavam a presença de Deus em sua vida como faziam no Templo e ludibriados pela classe sacerdotal, viviam atolados em práticas odiosas ao Eterno. "O povo seguia rituais de adoração, porém mantinha um estilo de vida pecaminoso. Tratava-se de um comportamento religioso sem um compromisso verdadeiro com Deus." (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal – REFLEXÃO.

2. Nossa responsabilidade. Temos hoje no Brasil grandes ministérios, com suntuosos templos, bem equipados e confortáveis, mas é possível freqüentar tais lugares e voltar para casa vazios. Em nossa cultura evangélica tupiniquim, dá-se mais valor ao templo e/ou denominação a que se pertence do que a um comprometimento com o SENHOR semelhantemente como nos dias de Jeremias. Nos programas de TV, a ênfase recai mais na placa da igreja onde pertencer a esse ou aquele grupo é mais importante do que ter uma vida transformada para Deus. O que temos hoje é uma geração de crentes que depositam sua fé no templo do qual fazem parte porque já não são templos do Espírito Santo. Jeremias deveria proclamar a Palavra de Deus a todos os filhos de Judá, por isso foi para a porta do Templo, onde todos haveriam de lhe ouvir. SINOPSE DO TÓPICO (1).

II. A MENSAGEM DE JEREMIAS

1. O alcance da mensagem de Jeremias. O profeta colocou-se no lugar central de adoração de Judá e lançou o apelo do versículo 7.3, talvez um choque para o complacente Judá, era que eles não poderiam ocupar a terra prometida automaticamente, isto, dito à uma grande massa que ocorria numa das grandes festas anuais à cidade santa, "a mensagem de Jeremias era uma só: do Sumo-sacerdote ao menor dos adoradores, todos deveriam abandonar os seus maus caminhos." SINOPSE DO TÓPICO (2).

2. O chamado ao primeiro amor. Numa linguagem condicional que repercute a aliança mosaica (Dt 14.28, 29; 13.1-3). Denunciando o padrão ímpio da conduta religiosa deles, a dura mensagem conclama o povo ao arrependimento e emendasse o seu caminho.

III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO

"A repetição tripla da frase Templo do Senhor é um dispositivo literário usado para dar ênfase. A simples repetição da frase indica confiança em palavras falsas, pois a proteção e a bênção vêm somente através de vida reta." (Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, pág. 726). Nos últimos anos, muitos cristãos têm assumido uma postura distorcida em relação ao que significa ser cristão. Sob o slogan 'Jesus é o Senhor', muitos são ludibriados por um falso evangelho e abraçam doutrinas falaciosas e místicas. Torcem verdades eternas e a pregam-nas até mesmo em nossos púlpitos! Certamente você já ouviu algum pregador bradar frases como essas: "Satanás venceu Jesus na cruz" (Kenneth Copeland); "o que eu confesso, eu possuo" (Keneth Hagin); "Diga a coisa. Faça a coisa. Receba a coisa. Conte a coisa" ( Keneth Hagin). "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mt 7.15).

1. A teologia do Templo. Existem muitos pseudo-profetas que fingem ser guias espirituais, mas cujo verdadeiro objetivo é egoísta e destrutivo. A liderança judia estava mais interessada em manter seu status do que pastorear o rebanho. O povo seguia seu caminho confiando na proteção divina garantida pela presença do Templo do SENHOR. Acreditavam mesmo que estavam livres de todos os perigos. Temos hoje uma 'teologia do templo' como aquela; você já ouviu alguém bradar: "Determine agora sua vitória"? É a chamada 'determinação' e muita gente anda crendo que podem realizar milagres pronunciando palavras de ordem e esquecem-se que somente Deus pode determinar (Gn 1.3; Sl 148.4,5). Não há em toda Bíblia ensino como este; Jesus jamais ensinou isso, pelo contrário, "pedi, e dar-se-vos-á" (Mt 7.7). Esta com certeza você já ouviu: "Eu profetizo prosperidade sobre a sua vida"; A profecia é um dom do Espírito Santo para exortar, edificar e consolar (1Co 12.7; 14.3). Há na verdade uma confusão tremenda entre o ministério profético do Antigo Testamento e a profecia apresentada no Novo Testamento. Essa é a atual teologia do templo que tem contaminado nossos púlpitos, oriundos de conceitos metafísicos do herege Movimento da Fé. Jeremias foi enérgico contra aquela ilusória teologia e convoca-nos a agir de igual forma. Deus não tem compromisso com síbologias, palavras proféticas, atos proféticos, enfim, seu comporomisso é com os que seguem-No obedientemente.

2. A desmistificação da teologia do Templo. A dura mensagem proferida por Jeremias era na realidade, um chamado de Deus ao arrependimento e serviu para desmitificar a falsa idéia de segurança por causa do Templo e dos seus rituais sem perceberem a necessidade do arrependimento, vivendo dissolutamente. Muitos crentes hoje vivem com a falsa idéia de segurança porque crêem no "sangue de Cristo" enquanto vivem dissolutamente, parafraseando Jeremias, estão vivendo em confiança de palavras enganosas que para nada são proveitosas (v.8).

3. O comportamento reprovável dos judeus. " E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões." (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpio e corrupto das pessoas que afirmavam que a cidade de Jerusalém era invencível por causa do Templo. Jeremias acusa a nação de ir ao Templo para se purificar dos seus pecados, dizendo toda vez que acabava o culto: fomos libertos dos pecados e agora estamos prontos para começarmos a pecar outra vez. O compromisso de Deus não é com símbolos ou ícones, mas com todos os que guardam a sua Palavra e observam suas alianças. SINOPSE DO TÓPICO (3).

IV. A LIÇÃO DE SILÓ

O Eterno deu a eles um exemplo de como Ele julga pecados contínuos e repetidos. O Senhor incentivou irem a Silo onde o Tabernáculo estava no princípio a fim de que constatassem in loco a total destruição do local acontecida nos dias de Eli e Samuel por causa do pecado (1Sm 4.11) embora tenha sido Siló para os Judeus da época dos juízes o que era Jerusalém na época dos reis.
1. As teologias modernas. Novas teologias têm surgido confundindo o povo de Deus. Ninguém gosta de estar errado. É humilhante admitir que a fé religiosa de toda a vida tenha sido colocada em algo errado e que a crença herdada é na verdade falsa. Transcrevo a seguir, algumas afirmações de grandes ícones do protestantismo americano que têm influenciado as Igrejas de um modo geral no Brasil: "O impecável filho de Deus tornou-se como uma serpente, para que pudesse engolir todo o mal… Se vocês quiserem contemplar o que aconteceu quando a oferta pelo pecado foi oferecida e o fato de Jesus se tornar uma serpente sobre o madeiro, isso transformará a vida de vocês… Jesus morreu espiritualmente, não por causa de qualquer de seus pecados! Mas ele tornou-se a serpente no madeiro, erguida no chão, segundo o tipo do Antigo Testamento" (Charles Capps); "Ele [Jesus] está sofrendo tudo quanto há para sofrer. Fora dele não sofrimento que reste. Seu espírito emaciado, exaurido, apequenado e verminoso está no fundo daquela coisa [o inferno]. E o diabo pensava que o tinha destruído" (Kenneth Copeland); "Quando você diz: 'Eu sou um cristão', você está dizendo: 'eu sou um mashiach', no hebraico. É como se dissesse: eu sou um pequeno messias andando sobre a terra. Essa é uma revelação chocante… Posso dize-lo dessa maneira? Você é um pequeno Deus andando por aí." (Benny Hinn). (Cristianismo em Crise – Hank Hanegraaff, CPAD, páginas 420 e 421). Precisamos estar atentos, pois atualmente muitos arremedos homiléticos e litúrgicos têm surgido com o objetivo de corromper a sã doutrina SINOPSE DO TÓPICO (4). Além dessas distorções bizarras, temos contemplado uma crescente valorização do TER em detrimento do SER. O evangelho distorcido em apoio à teologia da prosperidade. Precisamos mudar duma teologia baseada em perspectivas temporárias para uma teologia alicerçada sobre verdades eternas.

2. O perigo de nossos triunfos. Quando os judeus se instalaram em canaã, o Tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló. Passou a ser permanente o bastante para que vivessem a chamá-lo de Templo, para que Samuel e Eli morassem nele e para que as portas de entrada fossem abertas e fechadas. Mesmo depois de os filisteus terem destruído Siló, se apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes e Quiriate-Jearim, ele continuava sendo uma espécie de tenda-templo e ficou ali até a construção do Templo por Salomão. O propósito era que o Templo servisse de santuário para a nação adorar à YAWEH, mas o que constamos é que ele tornou-se numa espécie de amuleto. "Muitos cristãos não se vêem como templo do Espírito Santo e usam a filiação religiosa como um esconderijo, pensando que esta os protegerá dos males e dos problemas." (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).

III. CONCLUSÃO

Ao vocacionar Jeremias para esta tarefa, Deus visava advertir a nação eleita sobre os perigos que corriam caso permanecessem trilhando caminhos tortuosos. A causa da queda de ambos os reinos (Israel e Judá), foi a entrega à devassidão e idolatria que grassava em Canaã. Que o Eterno em Cristo Jesus nos guarde de cairmos ou de sairmos de Sua presença seguindo falsos ensinos e falsos doutores que têm surgido em nosso meio. "Separar-se de Deus é como manter uma planta verde longe da luz do sol ou sem água." (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)

APLICAÇÃO PESSOAL

"Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?… Quem são vocês? Vamos lá, quem são vocês? Vamos lá, digam: 'Filhos de Deus!' Vamos lá, digam!… E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus." (Cristianismo em Crise – Hank Hanegraaff, CPAD, página 390). Isso é apenas a ponta do iceberg, o maior inimigo do cristianismo não está fora dele, não está na Nova Era ou nas religiões orientais. Temos um tumor cancerígeno que ameaça mortalmente o cristianismo – citações como estas corroem a sã doutrina e desviam multidões do verdadeiro Evangelho. Será que você já ouviu no púlpito de sua igreja frases como estas: "quando Jesus morreu, houve festa no inferno"? "Eu venci o mundo, e vós também vencereis"? "Profetizo sobre a sua vida"? "Jesus tomou as chaves do diabo"? "Eu te abençôo"? "Nossas palavras produzem bênção e maldição"? "Determine agora a sua vitória"? Muito disso tem origem nas falsas doutrinas importadas e também é resultado da falta de conhecimento da grande maioria de nós das verdades bíblicas. Muitos cultos já se tornaram parecidos com programas de auditório, onde cantores e pregadores menosprezam a liturgia básica (1Co 14.26). Falar o que as pessoas querem ouvir é a tônica do momento. Estamos atravessando um período semelhante àquele da época de Jeremias. Aquele profeta pranteou intensamente em favor dos seus conterrâneos, não obstante ser aquela nação contumaz, no entanto, isso não impediu que Jeremias continuasse a interceder, pois ele tinha compaixão por aquelas almas. Carecemos de homens de Deus que estejam dispostos a verterem suas lágrimas em favor do nosso povo. Quantas vezes nós temos chorado pela nossa igreja? O comentarista da revista nos desafia a colocarmos em prática o grande lamento de Jeremias em favor da igreja evangélica brasileira, em particular nossa quase centenária Assembléia de Deus!

N'Ele,
Francisco A Barbosa
assis.barbosa@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã – SBB;
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal;
- Cristianismo em Crise – Hank Hanegraaff, CPAD;
- Erros que os pregadores devem evitar – Ciro Sanches Zibordi, CPAD;
- Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZOzxdgte2E9_dF56cwfji4nojn6wHj23jjLMmS4yIgm0jkYVyHGyXSg_N23nsCUv0uzgChqhDwdm7RIgJHjGOp8Pgg5toh308Spfld8ZGXrLqLVrTW2AcGooRkTRXmJahZ0jQKpKlfws/s400/hipocrita.jpg

EXERCÍCIOS

RESPONDA
1. Qual a importância do sermão pregado por Jeremias na porta do Templo?
R. A importância está no fato de que a mensagem de Jeremias refutava a falsa crença de que Deus não deixaria que dano algum sobreviesse ao Templo ou àqueles que viviam na cidade
2. Qual a essência deste sermão?
R. "Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar nesse lugar" (Jr 7.3).
3. O que era a teologia do Templo?
R. Acreditar que Deus jamais permitiria que Judá fosse destruída, pois em Judá encontrava-se a Cidade Santa.
4. Por que a teologia do Templo era perigosa?
R. Porque iludia os israelitas fazendo com que permanecessem em seus pecados.
5. Que perigo hoje corremos com as falsas teologias e modismos?
R. O perigo de acharmos que não mais temos a obrigação de considerar a Palavra de Deus.

(BOA AULA!)

Fonte: http://auxilioebd.blogspot.com/

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Anunciando ousadamente a Palavra de Deus – 2

Posted: 14 Apr 2010 07:43 PM PDT


por Manoel Benedito de Moura Junior

INTRODUÇÃO

Deus convocou Jeremias para que se pusesse na entrada do templo de Jerusalém e anunciasse sua mensagem aos que ali viessem para adorar. A mensagem foi similar à que ficou registrada: "o povo tinha de reformar seus caminhos (Jr 3.12 e 26.13), se quisesse continuar vivo ali". Para Judá, o templo era sacrossanto e, portanto, impregnável a todos os ataques. Se acontecesse o pior, Yhawé sem dúvida interviria para salvar a cidade onde colocara o Seu nome. Ora, Jeremias afirma aqui justamente o oposto. Também Silo era considerada inviolável, mas foi derrubada. O "sermão no templo" aqui reproduzido não menciona o alarme e a fúria que provocou. Todavia, no capítulo 26 essa informação é-nos dada entre os sumários históricos da segunda parte do livro, indicando-nos também o perigo a que o profeta se expôs no seu arrojado testemunho. Se, de fato, o capítulo 26 pertence à mesma época que estes "sermões no templo", então o ano seria 608 A. C., ou seja, o começo do reinado de Jeoaquim. Esta seção constitui a terceira mensagem de Jeremias.

I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO

A chamada do profeta ao povo para que se reúna às portas do templo era estratégica e objetiva com a finalidade de lembrar ao povo os seus pecados e chamá-los ao arrependimento antes de entrarem na casa de Deus para adorar "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá".

1. O ambiente da pregação.

O meio ambiente do sermão neste capítulo é a porta, apontando para o portão que separava os átrios. Jr 26.10 tem o sermão entregue na nova porta. Não há como identificar os dois sermões como se fosse um único, nem como afirmar que não é um só sermão, e em nada nos ajuda a vaga referência á porta. Jeremias demonstrou sua coragem entregando a mensagem na boca do leão, por assim dizer, e podemos ter certeza de que a forte oposição que se levantou contra ele foi parcialmente provocada por um desses atos ousados. Deus comissionou Jeremias a proferir uma mensagem para o povo de Judá à porta do templo. "Ouvi a Palavra do Senhor, todos de Judá" (Jr.7.2) sugere que a ocasião era uma festa nacional, uma em que todo o reino participava.

2. Nossa responsabilidade.

Anunciar a verdade de Deus em pleno século XXI é mais que um desafio, é uma questão de vida ou morte. O homem de Deus do presente século precisa assumir uma posição que vai na contra-mão da sociedade hodierna. Pregar a mensagem de Deus em meio tanto relativismo moral, filosófico e teológico não é fácil. Tanto Jeremias quanto Ezequiel viveram algo semelhante veja o que o profeta Ezequiel registrou em seu livro: "E disse-me: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até este mesmo dia. E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta" (Ez 2.3-5). Enfrentamos em nossos dias as mesmas dificuldades e sofremos as mesmas ameaças. Uma nação rebelde e apóstata tenta nos esmagar com as suas filosofias libertinas e diabólicas tentam nos calar da mesma forma que tentaram calar a boca de Jeremias, porém, precisamos olhar não somente para Jeremias, mas também para todos os homens que profetizaram antes e depois dele, homens que não tiveram a sua vida por preciosa homens que assumiram a responsabilidade de transmitir a mensagem de Deus em tempo e fora de tempo "Conjuro-te diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de Julgar vivos e mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e a fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (2Tm 4.1-4).

II. A MENSAGEM DE JEREMIAS

1. O alcance da mensagem de Jeremias.

A mensagem de Jeremias tinha que ter um alcance nacional. Jerusalém não estava imune aos ataques do exército babilônico somente porque o templo ficava ali. O povo de Judá já havia rejeitado tudo quanto o templo representava, em sua franca idolatria pagã e em seu sincretismo que combinava yahwismo e culto pagão. Até os profetas e os sacerdotes tinham desertado os antigos caminhos da lei. (Jr 5.31). A mensagem começa com uma advertência. "Melhorai os vossos caminhos", Judá deve deixar a idolatria, mas também precisa: 1) abandonar a opressão, 2) não mais levar vantagem sobre o pobre ("órfão e viúva"), e 3) manter um sistema judiciário honesto. O louvor a Deus e a moralidade são os pilares duplos sobre os quais a sociedade deve repousar.

2. O chamado ao primeiro amor.

A única coisa que poderia deter o juízo de Deus sobre Judá era o arrependimento e o retorno ao primeiro amor. Se a igreja hodierna deseja experimentar o verdadeiro avivamento e a ação sobrenatural de Deus, precisa voltar urgentemente ao primeiro amor. Lugares sagrados e símbolos sagrados nada são a vista de Deus, quando o coração não é reto por dentro, de nada vale todos os rituais nem todos os sacrifícios se o coração não esta cheio de amor por aquele que é a essência da nossa própria vida. Voltemos ao primeiro amor "Só assim o povo de Deus será conhecido como povo que se chama pelo seu nome" (2Cr 7.14).

III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO.

Toda e qualquer conquista sempre levará os seres humanos a tentação. O sentimento de que a conquista é o ponto chave para nossa segurança sempre permeia nossas vidas quando alcançamos o alvo. O povo de Judá estava pensando exatamente assim e por isso não aceitavam o que era proferido por Jeremias: "Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este" (Jr 7.4).

1. A teologia do templo.

A teoria de que o templo era um local completamente seguro e que jamais seria destruído pelos inimigos era uma farsa. Toda nação pecava de forma continua contra o Senhor. Até a adoração estava corrompida. No que é conhecida como a teologia do templo, o Senhor repete zombeteiramente a declaração do povo de se sentir seguro, porque tem o templo de Jeová diante deles. Com certeza, nada aconteceria com eles no templo, certo? Durante todo o tempo, a Babilônia se aproxima com seus exércitos. E o Senhor repreende-os por intermédio de Jeremias (Jr 7.9-11).

2. A desmistificação da teologia do templo.

Não é de admirar que em pleno século XXI existam pastores que atribuam o crescimento suntuoso dos seus templos à aprovação Divina. Dizem eles: "Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este" (Jr 7.4). O povo de Judá também acreditava que pelo simples fato de terem o templo como lugar de adoração estavam livres para cometer todo o tipo de pecado. Precisamos entender que o compromisso de Deus é com o seu povo e não com o templo. Deus firmou um compromisso com o seu povo e não com uma denominação evangélica. O templo era considerado uma fortaleza invencível para o povo de Judá, o lugar santo onde os inimigos jamais entrariam. Hoje são muitos os que se deixam iludir pelo tamanho do templo onde congregam e até mesmo por fazer parte de uma denominação centenária como se Isso fosse alguma coisa diante de Deus. O povo se deixava enganar pelas mensagens dos falsos profetas de que aquele era o templo do Senhor, grande ilusão!

3. O comportamento reprovável dos judeus.

Toda nação pecou contra o Senhor. Eles queimavam os seus filhos e filhas no fogo em adoração a Moloque, oferecendo os membros de sua própria família em sacrifício humano em sua religião falsa e detestável! Eles chegaram a um impasse terrível em que Deus não se importava com a adoração religiosa vazia deles. Eles entravam na casa de Jeová e, às vezes, faziam a coisa certa, mas o Senhor sabia todas as outras coisas que estavam fazendo. Deus sabia que eles não se importavam mais com a sua palavra (Jr 6. 19,20). Na verdade sua palavra tornara-se "vergonhosa" para eles (Jr 6.10). O templo do Senhor se tornara um covil de mentirosos, ladrões, juízes corruptos, sacerdotes profanos e adúlteros etc. O pecado de Judá superou o pecado das nações pagãs vizinhas algo que Deus não podia suportar mais.

IV. A LIÇÃO DE SILÓ

A lembrança do que aconteceu em Siló é um retrocesso na história que Deus usou para lembrar o povo que Siló foi o lugar onde o Senhor fez habitar o seu nome (Jr 7.12). Siló tinha sido um lugar de adoração durante o período dos juízes, a cidade ficava quase 29 Km ao norte de Jerusalém, tendo sido um santuário de grande importância para Israel, durante longo tempo mas quando o povo fez da arca um fetiche (1Sm 4.34ss), a vila foi destruída. Deus disse: Vede o que lhe fiz (a Siló), por causa da maldade do meu povo [...] Farei também a esta casa (o templo) [...] como fiz a Siló (Jr 7. 12,14). Com essa predição, Jeremias tocou no nervo mais sensível da vida religiosa do povo. Eles reagiram (Veja o cap. 26) com ressentimento e ira, porque Jeremias expôs sua auto-ilusão e sua pobreza moral. Para satisfazer seus próprios desejos depravados, o povo foi tentado a fazer uma imagem de Deus, e reduziram os preceitos morais dele a ilusões supersticiosas. Aqui está uma tendência inerente da natureza caída do homem (Rm 1.22ss). Deus declarou: Vocês não estão seguros como acham que estão. Eu vos arrojarei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos [...] de Efraim (Jr 7.15). Essa referência aqui é ao exílio de Judá. A auto ilusão sempre termina em tragédia e desolação (Mt 23).

1. As teologias modernas.

Os ensinos teológicos que norteiam as mais variadas denominações precisam passar pelo teste de veracidade canônica das Escrituras. Muito do que se tem ensinado hoje é mais que uma afronta ao cordeiro como diz o comentarista da lição. Fico triste quando vejo pastores na televisão dizerem o seguinte: "Se você não tem fé para receber o milagre ou não crê no milagre eu creio por você e se a cura não vier pela sua virá pela minha". Quanta arrogância e prepotência nem Jesus curou aqueles que não tinham fé nele "E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles" (Mt 13.58). "Não pode fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos" (MC 6.5), Esses pastores no mínimo se acham melhores e mais importantes do que Jesus. Outro ponto importante é o qual Paulo trata em uma de suas epístolas "Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" (Cl 2.8). O que as modernas teologias ensinam não serve para edificar nem os seus próprios teólogos nem eles mesmos sabem discernir e perceber quão terrível será o julgamento de Deus sobre eles por estarem deturpando os princípios teológicos que correspondem à verdadeira fé cristã. Com tantas aberturas e supostas brechas teológicas os teólogos pós-modernos ensinam o relativismo moral, teológico, filosófico, social etc. apóiam todo o tipo de pecado e ensinam todo o tipo de mentira mascarada de verdade, falsos profetas isso é o que eles são.

2. O perigo de nossos triunfos.

O triunfo sempre será uma derrota quando nos leva à pensar que somos importantes, poderosos, auto-suficientes como pensou Nabucodonosor: "falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?", para a desgraça de Nabucodonosor a sua megalomania teve um fim trágico: "Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino. Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves" (Dn 4.30-33). Mais uma vez repito: "Deus tem compromisso com as pessoas e não com mega-construções e mega- templos ou entidades evangélicas. O Eterno deseja relacionar-se com os seres humanos e não com suas conquistas terrenas tudo isso é passageiro e transitório". Jesus o Mestre por excelência nos recomendou: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (MT 6.19,21). O nosso maior triunfo será a conquista da coroa incorruptível e de glória que o Senhor preparou para todos aqueles que vencerem a carne, o mundo e o diabo através de uma vida santa por amor a Cristo.

CONCLUSÃO

O povo de Judá precisava se arrepender. Se assim não sucedesse, então Deus abandonaria o templo e, portanto a nação (realidade esta salientada também por Ezequiel nas suas profecias), sendo o resultado o derrubamento e o exílio. Se, porém, se arrependerem, Deus será com eles. As palavras vos farei habitar neste lugar podem ser traduzidas: "Então habitarei convosco", isto é, no templo. O problema moral é evidente: o templo como covil de ladrões não é digno da Sua presença. Jeremias enfrentou todas as dificuldades e sofrimentos porém, não deixou de anunciar ousadamente a palavra de Deus. Esse é o nosso desafio – anunciar a palavra de Deus custe o que custar.

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