Para a prática esportiva ou em produções "fashion", boné oferece proteção com estilo
Já se foi o tempo que o boné era exclusivo para uso esportivo. Nos útlimos anos, ele foi ganhando cada vez mais adeptos e se tornou, além de uma proteção contra os raios solares, um item de estilo.
FOTOS: VEJA 52 OPÇÕES DE BONÉS PARA O VERÃO
A palavra boné tem origem na língua francesa "bonnet", o nome de um tipo de malha usado para a confecção de cobertura de cabeça tanto masculina quanto feminina no século 18.
A forma do acessório como usamos hoje, surgiu em 1869, quando os jogadores norte-americanos de beisebol do Brooklyn Excelsiors utilizaram um antecessor do moderno boné, que servia para proteger os olhos dos jogadores do sol durante as partidas. Nos anos 40, a peça ganhou o formato que conhecemos conhecemos. Logo depois, vieram as iniciais dos times bordados na frente dos bonés.
Na década de 60 começaram a ser produzidos os bonés com cores mais vivas e ganharam as ruas; na década 70 virou item obrigatório para cultura Hip Hop; nos anos 80 foram incorporados pelos skatistas e chegaram às danceterias.
Cineastas como Steve Spielberg e Spike Lee ajudaram a manter a mítica da peça fora dos ambientes esportivos. Hoje, a versão mais em evidência é o modelo trucker, com aba reta, que foi adotado primeiramente por rappers como Pharrel Willians, e depois por Justin Timberlake e Ashton Kutcher.
O Brasil é um dos maiores fabricantes e consumidores de bonés do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. A cidade de Apucarana, no Paraná, é o maior polo, com uma produção de 5.000.000 de peças por mês, ou seja, mais da metade da produção nacional, de acordo com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Com estes números impressionantes, dá para perceber o alcance da peça. No Orkut, por exemplo, são mais de mil comunidades com o termo "boné" no título, e, com tantos fãs, era previsível que a peça ganhasse um apelo fashion nos últimos anos.
Mesmo sendo um item proibido em certas casas noturnas, uma coisa é certa: seja na prática de esportes, seja no dia-a-dia de qualquer cidade, mais do que uma peça que protege nossa cabeça dos raios solares, ele se tornou uma referência de estilo. Democrático, ele permite muitas combinações e deixou de ser uma peça para adolescente. Para se ter uma ideia, no último desfile de verão de Alexandre Herchcovitch, uma coleção baseada toda em alfaiataria, o boné teve papel central no estilo do desfile.
Só cuidado para não usá-lo o dia inteiro. Deixe seu couro cabeludo respirar, caso contrário, poderá ter alguns problemas como dermatite seborréica, que favorece a queda dos cabelos.
Colaborou com a coluna Paula Baraldi
A palavra boné tem origem na língua francesa "bonnet", o nome de um tipo de malha usado para a confecção de cobertura de cabeça tanto masculina quanto feminina no século 18.
A forma do acessório como usamos hoje, surgiu em 1869, quando os jogadores norte-americanos de beisebol do Brooklyn Excelsiors utilizaram um antecessor do moderno boné, que servia para proteger os olhos dos jogadores do sol durante as partidas. Nos anos 40, a peça ganhou o formato que conhecemos conhecemos. Logo depois, vieram as iniciais dos times bordados na frente dos bonés.
Na década de 60 começaram a ser produzidos os bonés com cores mais vivas e ganharam as ruas; na década 70 virou item obrigatório para cultura Hip Hop; nos anos 80 foram incorporados pelos skatistas e chegaram às danceterias.
Cineastas como Steve Spielberg e Spike Lee ajudaram a manter a mítica da peça fora dos ambientes esportivos. Hoje, a versão mais em evidência é o modelo trucker, com aba reta, que foi adotado primeiramente por rappers como Pharrel Willians, e depois por Justin Timberlake e Ashton Kutcher.
O Brasil é um dos maiores fabricantes e consumidores de bonés do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. A cidade de Apucarana, no Paraná, é o maior polo, com uma produção de 5.000.000 de peças por mês, ou seja, mais da metade da produção nacional, de acordo com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Com estes números impressionantes, dá para perceber o alcance da peça. No Orkut, por exemplo, são mais de mil comunidades com o termo "boné" no título, e, com tantos fãs, era previsível que a peça ganhasse um apelo fashion nos últimos anos.
Mesmo sendo um item proibido em certas casas noturnas, uma coisa é certa: seja na prática de esportes, seja no dia-a-dia de qualquer cidade, mais do que uma peça que protege nossa cabeça dos raios solares, ele se tornou uma referência de estilo. Democrático, ele permite muitas combinações e deixou de ser uma peça para adolescente. Para se ter uma ideia, no último desfile de verão de Alexandre Herchcovitch, uma coleção baseada toda em alfaiataria, o boné teve papel central no estilo do desfile.
Só cuidado para não usá-lo o dia inteiro. Deixe seu couro cabeludo respirar, caso contrário, poderá ter alguns problemas como dermatite seborréica, que favorece a queda dos cabelos.
Colaborou com a coluna Paula Baraldi
Ricardo Oliveros é arquiteto e mestre em arquitetura pela Escola de Engenharia de São Carlos/USP. Na Hora H, desistiu da prancheta. Há 15 anos trabalha como jornalista e é consultor de moda.
FONTE: http://estilo.uol.com.br/moda/dicas/masculina/2009/11/19/ult7798u19.jhtm
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