Por se sentir lesada pela matéria "Psicóloga que diz 'curar' gay vai a julgamento em conselho", publicada pelo jornal Folha de SP, Rozângela Justino enviou um direito de resposta ao periódico, que até hoje, dia 24, não foi divulgado. De acordo com comunicado enviado pela Abraceh - entidade cristã de apoio ao ser humano e a família presidida por Rozângela - "a atitude do repórter da Folha além de divulgar falsas declarações, também abre brechas à ira dos ativistas, expondo a psicóloga a riscos físicos". Embasada pelo artigo 220 da Constituição Federal, artigo 5º, que versa sobre a Comunicação Social, Justino defende o direito de resposta como uma forma de garantia a liberdade de expressão. "É princípio ético oferecer, a quem tenha sido afetado, o direito de resposta, a ocorrer, no mesmo horário e dia correspondente àquele em que foi enunciado o comentário", defende o comunicado. Disfarçado de paciente, inclusive com alegação de outro nome, o repórter Vinícius Queiroz Galvão telefonou para a psicóloga após as informações colhidas durante a consulta. "Ele [repórter] argumentou, então, que não tinha por intenção prejudicá-la junto ao Conselho de Psicologia, onde esta responde a um processo administrativo, mas mostrar o ponto de vista dela sobre a possibilidade de saída da homossexualidade, posicionamento diferente do que prega o ativismo gay. Assim, ele conseguiu persuadi-la a lhe apresentar uma paciente que teve êxito nesse processo e a autorizar a divulgação de sua suposta 'consulta'". Desde que a matéria foi publicada, a psicóloga tem enfrentado consequências, como por exemplo a mudança de local do seu consultório. "Rozangela Alves Justino está tomando as atitudes de mudar de consultório e restringir seus atendimentos, tendo por conseqüência danos financeiros e transtornos profissionais, embora nenhum lugar lhe pareça seguro neste momento, pois foi colocada em situação ainda mais vulnerável do que já se encontrava por defender o que pensa e por atender pessoas que a procuram em sofrimento emocional devido a sentimentos homossexuais que consideram indesejáveis". Confira os principais trechos do Direito de Resposta da psicóloga Rozângela Justino: "Quando a matéria foi publicada na Folha de São Paulo do dia 14/07, ficou nítido que o repórter misturou declarações mentirosas em meio a reais colocações, além de distorcer a declaração da antiga paciente indicada. Com sua má fé, o Sr. Vinícius Galvão, portanto, está contribuindo para prejudicar a imagem pessoal e profissional da psicóloga Rozangela Alves Justino". "[...] O repórter, se quisesse veicular um conteúdo correto deveria ter afirmado que: Psicóloga vai a julgamento por apoiar pessoas que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade". "Não faz parte do vocabulário da psicóloga Rozangela Alves Justino, dizer que a homossexualidade é "doença", nem mesmo utiliza a palavra "cura", mas diz que a homossexualidade pode ser considerada um transtorno, segundo a CID-10, Classificação Internacional das Doenças, e que é possível deixar a homossexualidade, SE A PESSOA DESEJAR, conforme os seus escritos no blog: http://rozangelajustino.blogspot.com?, afirma Rozangela. "Também digo que as pessoas 'estão' homossexuais ou 'estão' lésbicas", conclui". "As perguntas divulgadas pela Folha não existiram, e muitas respostas foram invenções do repórter. A psicóloga é contrária ao movimento político pró-homossexualismo por seus projetos de leis criminalizarem todo e qualquer cidadão brasileiro, com prisão inafiançável, que tenha opinião contrária à filosofia gay". "A maneira como o repórter da Folha de São Paulo se referiu ao consultório da psicóloga também foi com a intenção de denegrir a sua imagem profissional e pessoal. De fato, a perseguição, calúnias e difamações de ativistas lhe causou muitas perdas financeiras. E a expectativa constante da injusta condenação que pode sofrer do CFP também tem limitado o investimento no seu consultório, mas nada que justifique a forma humilhante como o repórter Vinícius Galvão descreveu". "Parece que o repórter disfarçado de paciente fez muitas perguntas para poder forjar que a terapeuta fala demais, só se esqueceu de mencionar que ela estava sanando as supostas 'dúvidas' que ele mesmo apresentou. Por isso, os registros do atendimento são feitos de acordo com a dinâmica do paciente: alguns falam mais e outros perguntam mais. "Não é prática da profissional recomendar que seus pacientes procurem uma igreja, apesar de não negar que a fé auxilia na recuperação física e emocional de qualquer pessoa, fato reconhecido pela OMS ? Organização Mundial da Saúde". Fonte: Abraceh / Guia-me Via: Portal Gospel TV |
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