<http://amenidadesdacristandade.blogspot.com/2009/03/revista-gay-entrevista-julio-severo.html>*
*Nota importante de Julio Severo: Respondi à solicitação de entrevista
de um jornalista de revista gay. Mas como não sei se vão publicá-la ou
se vão publicá-la na íntegra, disponibilizo aqui minhas respostas sem
cortes.*
*Pergunta: Chamo-me … e sou jornalista do site e revista …. Estou
fazendo uma reportagem sobre o PLC 122/06 e gostaria de lhe fazer
algumas perguntas, tudo bem? *
Julio Severo: Tudo bem, …. Fico muito feliz de poder expor aos leitores
de sua revista minhas convicções cristãs acerca do PLC 122/06, sem
nenhum constrangimento. Vejo hoje homens e mulheres que, em suas
convicções pessoais, são movidos por diversos tipos de ideologias:
marxista, socialista, feminista, homossexualista. Não existe ser humano
conviccionalmente neutro. É dentro dessa realidade humana inescapável
que responderei às suas perguntas, basicamente movido pela visão cristã.
*Pergunta: Uma das suas afirmações a respeito do movimento homossexual
é, "O aumento da promiscuidade sexual provoca diretamente o aumento da
violência e da criminalidade na sociedade". Na sua opinião, a
promiscuidade está apenas ligada a homossexualidade? *
Julio Severo: A promiscuidade abrange diferentes escolhas e impulsos
fora dos padrões da normalidade. O sexo normal existe para a
constituição de um lar formado por um homem e uma mulher que se
complementam naturalmente para a procriação, criação, educação e
desenvolvimento de filhos. A homossexualidade é uma das escolhas e
impulsos dentro do universo da promiscuidade que foge a essa realidade,
deturpando-a.
Embora a condenação de Deus ao pecado homossexual esteja presente na
Bíblia há milhares de anos, as igrejas da sociedade ocidental
praticamente não mencionavam a sodomia dos púlpitos. O que era mais
focado nas mensagens cristãs era o bem-estar social e familiar,
destacando-se os perigos e desvantagens do sexo fora do casamento
natural e as vantagens e bênçãos do sexo conjugal natural. No entanto,
com a ampla promoção da agenda gay, o assunto homossexual se tornou
onipresente e praticamente obrigatório nos meios de comunicação
liberais. Tal exposição inescapável e constante da agenda gay fez com
que os cristãos não mais pudessem evitar um tema discutido com tanta
freqüência, obcecação e exagero na sociedade moderna.
A boa notícia é que diante da imensa crise de sexo loucamente livre na
sociedade as igrejas cristãs saudáveis, com base no Evangelho, ministram
para pessoas oprimidas pela imoralidade sexual, inclusive adultério,
pornografia, homossexualismo, etc.
*Pergunta: O senhor é contra o PLC 122 em sua totalidade ou apenas em
alguns pontos do projeto de lei?*
Julio Severo: O PLC 122/2006 e outros projetos de lei semelhantes são,
na totalidade ou não, a legislação do ódio.
Os militantes gays afirmam categoricamente que esses projetos dão apenas
igualdade aos homossexuais. Homens e mulheres têm direito a casamento
(civil e religioso) e adoção de crianças? Então "privar" indivíduos que
praticam o homossexualismo dos mesmos direitos será tratado como
preconceito e discriminação?
Além disso, há pessoas que têm opiniões contrárias às práticas
homossexuais com base médica, filosófica, científica, moral, cristã,
etc. Tanto o PLC 122 quanto outros projetos semelhantes silenciarão
legalmente essas opiniões. Antes da aprovação desses projetos, cristãos
já têm sido perseguidos por criticarem a agenda gay. Eu mesmo — que
nunca matei, nem bati, nem arranhei homossexuais — fui denunciado por
"homofobia" ao Ministério Público Federal já em 2006, exclusivamente
porque exerço meu direito constitucional de livre expressão de dizer que
a conduta homossexual é imoral, contrária a vontade de Deus expressa na
Bíblia, nociva à família e à sociedade, etc.
Com a aprovação do PLC 122, o silêncio será obrigatório e pessoas como
eu estarão em perigo real de ir para a cadeia apenas por ter posições
legitimamente cristãs e bíblicas sobre o homossexualismo e sobre a
agenda gay.
Entretanto, o que muitos não percebem é que tanto o PLC 122 quanto
outros projetos apresentam, junto com a inventada categoria de
"orientação sexual", categorias oficialmente aceitas de não
discriminação, tais como raça e religião.
Seguindo a lógica da igualdade utilizada pelos ativistas homossexuais,
os cristãos, os espíritas, os muçulmanos e outros religiosos poderiam
também processar para silenciar os promotores da agenda gay de
manifestarem seus pensamentos e idéias, atiçando o Estado contra eles e
reivindicando muito dinheiro para isso — exatamente como os próprios
militantes gays estão fazendo. Igualdade é igualdade.
Tecnicamente, os mesmos abusos e agressões legais que os ativistas gays
querem impor por meio do PLC 122 também poderiam ser impostos por
religiosos. Tecnicamente, com o PLC 122 os cristãos deveriam
sistematicamente usar o Estado e suas leis para silenciar e punir toda
opinião homossexual contra o Cristianismo. Mas os ativistas gays sabem
que os cristãos não têm essa agressividade. Eles sabem que os cristãos
jamais recorrerão ao Ministério Público Federal para fechar sites que
contenham promoção da agenda gay e hostilidade anti-cristã. Daí, vê-se
que não existe igualdade de agressividade, pois só os ativistas gays é
que querem agredir e silenciar.
Diante dessa realidade, para quê aprovar o PLC 122?
*Pergunta: A reivindicação do movimento LGBT em prol do PLC 122 não é
justa, visto que muitos homossexuais são espancados e assassinados por
conta de sua orientação sexual. Gostaria de saber o ponto de vista do
senhor a respeito da questão. *
Julio Severo: Estão sendo assassinados milhares e milhares de
homossexuais e o governo nada faz? Isso não é verdade, pois todos os
cidadãos brasileiros, independente de suas opiniões e comportamentos,
são igualmente protegidos pela mesma lei brasileira. Todos os
assassinatos são punidos pela lei. A impunidade e a criminalidade
atingem a todos os brasileiros. Além disso, os homossexuais são bem
menos assassinados do que a população geral. Nos últimos 25 anos, mais
de 800 mil brasileiros foram assassinados. Desse número, quantos eram
gays? Se fossem 10%, o número de homossexuais assassinados seria 80 mil.
Se fosse apenas 1%, 8 mil assassinatos homossexuais estariam
registrados. Entretanto, nos últimos 25 anos, de acordo com informação
do próprio Grupo Gay da Bahia, apenas 2.511 homossexuais foram
assassinados. Quem precisa mais de proteção?
Há outros fatores também. Desse número bem pequeno de homossexuais
assassinados, muitos estavam em zonas criminais, a altas horas da
madrugada, em ambientes de drogas e prostituição. Sem mencionar o fator
do crime passional, onde o assassino é muitas vezes amante da vítima,
tão homossexual quanto ela.
Já que está comprovado que não há centenas de milhares de homossexuais
assassinados no Brasil, torna-se bastante suspeita a argumentação de que
é preciso aprovar depressa leis anti-"homofobia" a fim de diminuir o
número de assassinatos homossexuais. Qual é então o propósito da
aprovação do PLC 122?
Em julho de 2007, quatro dias antes de o meu blog ser censurado por
pressão de ativistas homossexuais, o escritor homossexual Fabrício
Viana, respondendo a outro ativista que perguntava se dava para me calar
agora, disse: "Por enquanto não. Se a lei anti discriminação for
aprovada, isso é, homofobia tornar-se crime, aí sim poderemos fazer
algo. Por isso todo esse povo ai, religioso, esta fazendo uma muvuca
para que a lei anti discriminação não seja aprovada (pois todos eles
poderão ser repreendidos)."
Por enquanto, não há no Brasil nenhuma lei federal contra a chamada
"homofobia", mas o Pr. Ademir Kreutzfeld, de Santa Catarina, foi
judicialmente perseguido por "homofobia".
Eu mesmo estou sob várias ameaças oficiais por homofobia. O que será de
mim, um cristão que nunca agrediu homossexuais e que tem crianças
pequenas para criar e educar, se o PLC 122 for aprovado? É justo que
minhas opiniões cristãs sejam rotuladas como criminosas só porque um
Estado socialista autoritário quer mudar as leis apenas para satisfazer
os caprichos ideológicos de uma minoria birrenta e sedenta de
autoritarismo voraz?
Se a causa homossexual fosse realmente justa, não seria necessário
inflar estatísticas. Não seria também necessário, como denunciou o
Senador Magno Malta, que Fátima Cleide, a relatora petista do PLC 122, o
incluísse para votação às 5h30min da madruga, bem às vésperas do feriado
de Natal. Malta declarou em denúncia pública: "A manobra sórdida para
aprovar o Projeto sem debate de legalidade alvitrando a Constituição
Federal, desrespeitando o inalienável direito à opinião da maioria dos
outros senhores senadores é, no mínimo repugnante. Ao tentar incluir em
pauta, no apagar das luzes, com parlamentares já cansados dos exaustivos
últimos dias de trabalho, preparavam o golpe político de votar por
acordo de lideranças e sem a presença de quem, de direito, solicitaria
verificação de 'quorum'. A aprovação do projeto visa mudar o
comportamento social, eliminando a influência da família e da igreja
sobre o indivíduo, ao mesmo tempo que dá ao Estado socialista o poder
total sobre o indivíduo, com objetivo de criar uma sociedade coletiva
submissa aos interesses estatais. Esse projeto é essencialmente e
inconstitucionalmente um atentado violento contra a liberdade de
expressão religiosa dos evangélicos, católicos, espíritas, judeus e
muçulmanos. Tecnicamente mal elaborado, fere diversos princípios da
constituição federal e do código penal. Esta batalha legislativa
pretende avançar a qualquer custo a criminalização da homofobia e criar
uma grande mordaça gay, para que ninguém possa discordar e expressar
opiniões contrárias à opção sexual".
*Pergunta: Outra afirmação que o senhor faz é, "As influências do
movimento homossexual estão por toda parte: entram em nossas casas
através dos meios de comunicação, nas escolas, no âmbito profissional e
até nas igrejas. Meu livro traz um alerta para que os cristãos e a
igreja não se calem, mas ofereçam respostas claras e bíblicas para todas
as pessoas que desejam conhecer e fazer a vontade de Deus num mundo que
está cada vez mais se corrompendo". Não acredita que com uma afirmação
dessa, incita ódio e violência as pessoas homossexuais? *
Julio Severo: Incitação de ódio e violência? Tente procurar isso dentro
da própria militância gay. O presidente do recém-fundado Partido dos
Gays, Lésbicas e Simpatizantes (PGLS), Márcio Antônio Francisco,
declarou: "A Gaystapo existe e representa a opinião de uma ala GLS que é
radical, violenta, autoritária e nazista". Francisco, que é militante
gay, denunciou: "Eu mesmo, Marcio, fui violentamente espancado tive o
nariz quebrado por 8 integrantes da Gaystapo de Ribeirão Preto". Taí a
opinião de um ativista que foi espancado por outros ativistas gays.
Agora, como é que a Bíblia e seus divulgadores incitam esse tipo de ódio
e violência? Quando os cristãos promovem alertas e mensagens contra os
perigos do vício de drogas ou contra o abuso sexual de crianças, não há
um aumento de crimes contra usuários de drogas ou contra pedófilos. Não
se conhece um só caso de alguém que tenha dito: "Depois de ouvir o
pastor (ou o padre) pregar contra as drogas, resolvi bater e matar um
drogado" ou "Depois de ouvir o pastor (ou o padre) pregar contra a
pedofilia, resolvi bater e matar um pedófilo". O homossexualismo, ou
sodomia, não é o único tema de alerta nas mensagens cristãs. O
homossexualismo é apenas um dos problemas tratados. Se a pregação cristã
contra a sodomia provocasse violência contra os homossexuais, haveria um
grande número de pedófilos, drogados e adúlteros internados em hospitais
— sem contar os mortos.
Procurar incitação de ódio e violência no meu livro é esticar a
imaginação maliciosa ao máximo.
Na questão homossexual, o único tipo de incitação ameaçadora é a
promoção do homossexualismo, que vem literalmente incitando jovens
desorientados à experimentação homossexual.
Quando não, vemos a mídia liberal literalmente incitando ódio contra a
Igreja Católica e outras igrejas por causa do homossexualismo. Apesar de
que a mídia prefere colocar os holofotes quase que exclusivamente nos
abusos cometidos dentro da Igreja Católica, num sutil esforço de
exterminar os valores cristãos da esfera pública, o maior índice de
abusos contra as crianças não é cometido em instituições cristãs, mas
exatamente em instituições estatais. Entre apenas 1991 e 2000, um número
elevadíssimo de 290.000 crianças e adolescentes sofreu abuso sexual
físico no ambiente escolar nos EUA. (Veja:
http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=83705)
Em matéria de abusos, a Igreja Católica perde de longe para a educação
pública. Um estudo feito pela Conferência dos Bispos Católicos dos EUA
concluiu que 10.667 jovens foram sexualmente abusados por padres entre
1950 e 2002. A maioria das vítimas era do sexo masculino, comprovando
assim o papel dominante do homossexualismo na área da violência sexual
contra os meninos.
O mesmo padrão se revela na educação. Um estudo internacional sobre
crimes sexuais entre 1980 e 2006 revelou 902 professores abusadores de
alunos. Os professores envolvidos no homossexualismo constituíam 63% dos
estupradores na Irlanda, 62% na Nova Zelândia, 60% no Canadá, 54% na
Escócia, 48% na Austrália, 47% na Inglaterra e 35% nos EUA. As
estatísticas são de modo particular assustadoras considerando que os
homossexuais perfazem menos de 3% da população. (Veja:
http://juliosevero.blogspot.com/2007/10/estudo-revela-que-professores.html)
Assim, enquanto uma centena de homossexuais assassinados anualmente no
Brasil (em meio às dezenas de milhares de outros brasileiros
assassinados anualmente) recebe atenção politicamente correta e
privilegiada, literalmente milhares de meninos anualmente violentados e
até assassinados por homossexuais são esquecidos.
Mesmo em ambientes religiosos reprimidos, homens que praticam o
homossexualismo têm elevado índice de abuso de meninos. Em ambientes não
reprimidos, o índice de abuso é certamente muito maior.
Embora os homossexuais sejam apenas menos de 3% da população, eles são
responsáveis por aproximadamente metade de todos os abusos de crianças.
E qual é a solução que os cristãos propõem para resolver esses abusos?
Matar todos os homossexuais? Claro que não. A proposta é amparar homens
que desejam abandonar o homossexualismo.
Entretanto, não seria errado o Estado instituir pena capital para homens
culpados de estuprar meninas e homens homossexuais culpados de estuprar
meninos. Para homossexuais não envolvidos em crimes de estupro contra
crianças, a melhor alternativa é um tratamento. Se há tratamento para se
abandonar o vício das drogas, por que não também do vício homossexual?
Nem todo homossexual é pedófilo, mas todo homem que abusa de meninos é
homossexual. E estudo após estudo mostra que a maioria absoluta dos
homossexuais foi na infância violentada por um homossexual predador
adulto. O comportamento homossexual tem tanta ligação com abuso sexual
de meninos que os dicionários mais sérios sempre registraram
"pederastia" como sinônimo de "homossexualismo.
Quando o cigarro era uma obsessão social, algumas igrejas evangélicas
corajosas pregavam contra esse vício. Essa pregação nunca levou a
assassinatos de fumantes. Pelo contrário, essa iniciativa evangélica
resultou na atual realidade, onde médicos e governo não mais são cegos
aos prejuízos do fumo, mas desestimulam sua promoção e vício,
principalmente entre os jovens. O problema homossexual não merece a
mesma atenção e cuidado?
Assim, muito longe de incitar o ódio, meu livro traz informações sobre
os danos que o homossexualismo provoca nos próprios homossexuais e na
sociedade e leva os leitores à ação social, para que a sociedade, para o
bem-estar das famílias, mantenha distância de todas as práticas
homossexuais.
Fonte: www.juliosevero.com
Por Amenidades da Cristandade <http://amenidadesdacristandade.blogspot.com/>
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