Na primeira semana de abril de 2007, os cristãos ao redor do mundo vão comemorar mais uma vez a paixão e a ressurreição de Cristo. Para equilibrar a igual importância de ambos os eventos, Ultimato publica o artigo Cruz vazada, mas não esvaziada. Para mostrar que a morte de Jesus foi voluntária e vicária, e não imposta e acidental, há o artigo de capa O Jesus imatável. E, como bem-aventurada conseqüência de ambas as verdades, Ultimato põe diante do leitor eventualmente tímido e carente mais um texto: Se Deus existe e a porta já não está fechada, aproximemo-nos dele! Pode um psiquiatra chorar a morte de um filho ocorrida 25 anos antes? Foi o que aconteceu com Uriel Heckert na manhã de 6 de fevereiro. Ele confessa que a crônica O pastor e a ovelhinha, que aparece na seção "No ventre da dor", foi banhada em lágrimas. Mas, à noite, veio o consolo: o outro filho e a nora ligaram para dizer que ele seria avô. Na mesma seção, o leitor vai encontrar o desabafo de Sara Maia, intitulado A dor sempre é menor do que a alegria no Senhor. Ela acaba de completar 40 anos, está com câncer e tem um filho com síndrome de Down. Nós também passamos mais de um mês no ventre da dor no início deste ano. Familiares, irmãos em Cristo, amigos e leitores de Ultimato estivemos envolvidos com o estado de saúde de Djanira Momesso César, 74 anos, que se submeteu a duas seriíssimas cirurgias para retirar um tumor (benigno) junto ao tronco cerebral. Ela faz parte da história de Ultimato. Até cinco anos atrás, era Djanira quem datilografava ou digitava todos os artigos da redação. É também a primeira pessoa a avaliar o conteúdo de cada um deles. Nem sempre estamos no ventre da dor. Ficamos nas asas da alegria com mais freqüência e, às vezes, por um período de tempo bem mais longo. É o caso de Cida, nossa auxiliar administrativo-financeiro. Ela e Ademir Rodrigues Pinto, casados há sete anos e sem filhos até o início de janeiro, foram a Cruzeiro do Sul, AC, para adotarem e trazerem para Viçosa a pequena Sara, nascida na véspera do Natal de 2006. E. César |
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