TODOS OS CRISTÃOS UNIDOS EM ORAÇÃO PELO SUDÃO, URGENTE!


Eles precisam de nós. Se você é um verdadeiro cristão e tem consciência, COMPARTILHE!



Leiam o texto do pastor Mario Freitas, que está lá no Sudão lutando pela causa dos sudaneses, e entenda do que se trata.


A Páscoa do Ocidente e a perseguição no Sudão

Imagem inline 1


Nos últimos meses o mundo tem falado e ouvido falar do Sudão. Com o surgimento do filme REDENÇÃO, estrelado por Gerard Butler, narrando a história do pastor americano Sam Childers, que trabalhou lutando contra as tropas de

Joseph Kony no extremo sul do Sudão e no Norte de Uganda, o tema tomou novas proporcões. Em seguida, o movimento INVISIBLE CHILDREN lançou na internet, também por meio de vídeo, a campanha #StopKony, que

dominou as redes sociais e também enalteceu o tema. Estrelas como George Clooney usam de sua influência para despertar o mundo a conhecer a dor dos sudaneses. É indiscutivelmente nobre, pois centenas de milhares de

mortes passam a ser do conhecimento geral do ocidente, e novas mortes passam a poder ser evitadas.


Desde ontem, 3 de abril, estou no Sudão. Nossa organização tem trabalhado apoiando a igreja cristã do Sudão, principalmente após a emancipação do Sudão do Sul, ocorrida em 9 de julho de 2011. Na ocasião, eu também estava

aqui. Lembro-me que a tensão foi geral quando o presidente Al Bashir declarou que, com o surgimento do novo Estado, os cristãos deveriam migrar para o sul, pois o Sudão tornar-se-ia um país de "uma só língua, uma só cultura e

uma só religião". Por isso, diferindo da tendência geral do mundo nesse momento, nosso coração firmou-se em auxiliar cristãos do extremo norte. Regiões como Nuba e Darfour pertencem ao norte, e ainda fazem parte do Sudão

original. E mesmo na capital Khartoum, as coisas não andam fáceis para a igreja cristã.


Agora, a tensão se fortaleceu, pois há poucos dias o presidente determinou um prazo para que a referida migração coletiva aconteça: até 8 de abril. Pastores sudaneses tentam encontrar a linha emocional correta entre a fé e o

desespero. Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabe se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e

onde estarão os irmãos de fé.


Alguém chegou a questionar por que eles não iriam para o Sudão do Sul, se lá gozariam de maior segurança. As razões são três. Primeiro, todo processo migratório coletivo é extremamente difícil. Os preços no sul aumentaram

absurdamente, após a emancipação do país. Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere

concorrência naquele destino.


Segundo, a questão do vínculo afetivo é importante. Muitos cristãos pertencem etnicamente ao Sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que

seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa.


Por último, o motivo que poucos entendem: há toda uma questão étnica em jogo. Muitos cristãos do norte são árabes – não são originários de raças tribais negras, do sul do Sudão. Eles são ex-muçulmanos convertidos ao

cristianismo, o que constitui, por si só, um crime mortal. Esses irmãos não podem se identificar no norte, mas não teriam espaço no sul, pois são naturais do norte, do país que tem sido historicamente o opressor.


Conversando com pastores sudaneses ontem à noite, enquanto jantávamos, perguntei sobre o prazo de 8 de abril. É dia de páscoa. "Essa páscoa será diferente, pois 8 de abril os cristãos serão forçados a deixar o país. Mas na

Bíblia, páscoa é libertação. Nós vamos ficar. Só Cristo pode nos tirar daqui" – declarou I.O.


Nessa páscoa, lembre-se do Gólgota, do sacrifício, e do evangelho que, à semelhança das nossas raízes, alguns ainda têm vivido. É tenso o clima, mas a igreja sofredora segue triunfante. Nas palavras do meu mestre Osmar

Ludovico, "na cruz se morre, mas em pé e olhando para a frente". Deus esteja.


Mário Freitas é presidente da MAIS – Missão em Apoio à Igreja Sofredora – que trabalha apoiando a igreja global.


Precisamos nos unir por essa causa! Hora de marchar, Exército de Deus! Vamos fazer com que o nosso clamor impacte o MUNDO!



via: Flávia Aleixo.