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Escândalo Na Maranata

Chegou o tempo de pregarmos nas portas das nossas igrejas nossas 95 teses desafiando os ensinos da mesma em torno de alguns assuntos. 

Chegou o tempo da limpeza, chegou o tempo das máscaras caírem. 

Chegou o tempo da nova reforma, chegou o tempo de voltarmos para o evangelho.

O jornal A Gazeta denunciou tudo  sobre o esquema que roubava os fiéis da igreja Maranata de todo o Brasil. O rombo, que foi estimado em R$ 21 milhões, só veio para levantar mais uma polêmica em torno deste assunto. 

Hoje congregamos em igrejas (a maioria, pois tem uma meia dúzia que se salva) que incentivam (DE FORMA ERRADA) seus membros a dizimarem, incitando o medo, o pavor de Deus tomar tudo o que nós temos (MENTIRA DO CAPETA) e a acusação de que se não investirmos nosso dinheiro dentro do templo somos ladrões(OUTRA MENTIRA DO CAPETA).


Segundo alguns irmãos que conheço e que congregam lá, esse não era o perfil da Maranata, pois faziam tudo de acordo com a lei, justamente para não abrir brechas para a atuação do maligno.

O fato é que a própria instituição iniciou a investigação. Isso já é um fator positivo ou é um fator para desviar nosso olhar de alguma outra coisa? Acredito que ainda tem muita coisa aí para ser descoberto. O que não podemos fazer é generalizar dizendo que todos lá são iguais, pois pelo que consta eles tem cuidado com este assunto pois não querem enganar seus fiéis. Laranja podre tem em todo saco e o assunto veio a calhar em meio a tantas notícias que estamos lendo ultimamente.

Temos todos consciência de que o lugar onde nós somos tratados espiritualmente precisa de amparo: a energia não é de graça, a água tbem não, os instrumentos, portas, janelas e afins.... mas todos sabemos que hoje em dia o buraco é mais fundo.

Investimos em nossas igrejas evangélicas mensalmente e não sabemos quanto nossos líderes ganham, como eles determinam quanto cada um vai ganhar, quanto que arrecadou mensalmente,  como é feia a divisão para gastos, com que dinheiro eles sustentam tantas coisas que aparecem do nada (boas casas, ótimos apartamentos, carros melhores que os nossos, escola particular para todos os filhos e afins, roupas e sapatos de marca, várias viagens, jatinhos, editoras)...

O que acho mais engraçado é que eles só se lembram de nos lembrar a ordenança do 10%, mas se esquecem destas ordenanças:

1 - Ajudar a viúva

2 - Ajudar o órfão

3 - Ajudar os irmãos necessitados

Muitos só falam: vai orar, jejua mais que Deus vai abençoar.

As coisas não são assim. Não somos bobos e já está na hora de cobrarmos mais dentro da palavra do senhor a parte deles também.

Hoje não vemos investimento em obras sociais, em missionários..... é só a igreja, igreja igreja, templo, templo templo.

Nós fazemos a nossa parte, mas muitos líderes não fazem a parte deles. Quem cobra tem que dar exemplo.

Chegou o tempo de dizermos BASTA quando questionamos algo e somos tidos como rebeldes!

Chegou o tempo de dizermos BASTA quando dizem que temos que aceitar calados os mandos e desmandos (as vezes absurdos) que satisfazem egos inflados já corrompidos pela sedução do inimigo.

Vivemos com irmãos ou com ditadores? Nesse meio tempo muitos estão se perdendo e se ferindo.

"Dura coisa é cair nas mãos do Deus Todo-Poderoso."

Veja a matéria completa abaixo.

Soli Deo Gloria  

Igreja Maranata fez desvio millionário de dízimo

PorAna Araújo | Repórter do The Christian Post

Uma igreja Maranata, localizada em Vila Velha, cidade do Espírito Santo, teve revelado um desviomilionário dos pagamentos de dízimo, avaliado no valor de R$ 21 milhões.

O esquema foi descoberto durante uma investigação realizada pela própria instituição, e foi levada para o Ministério Público Estadual, que já pediu um resarcimento de R$ 2,1 milhões.
A diretoria da Maranata já informou que adotou providências contra as irregularidades. Três pastores e um diácono das funções administrativas e religiosas foram afastados, mas não foram informados os nomes.
Sabe se que o esquema envolvia pastores, diáconos e fornecedores, incluindo o contador Leonardo Meirelles de Alvarenga, e o vice-presidente, Antônio Ângelo Pereira dos Santos.
Em nota, o Ministério disse que os responsáveis pela fraude se aproveitaram da isenção de tributos que as igrejas possuem e da boa-fé dos fiéis.
A lista de prováveis crimes praticados inclui desvio de recursos para o exterior, criação de empresa irregular, contrabando, fraudes ao Fisco e ao sistema financeiro.
O golpe era viabilizado por notas fiscais frias, que permitiam a retirada de valores do caixa da igreja.
No relatório do processo está escrito que "a igreja pagou um total de R$ 941 mil em notas fiscais que não correspondem a mercadorias efetivamente entregues". Há indícios de que até empresas foram criadas em nome de laranjas.
Termos religiosos estão sendo usados como meio de defesa dos acusados. Nas notas de compra que estão sendo investigadas, constam anotações que dizem que as transações foram aprovadas por uma visão.
A "visão", para os religosos, tem o sentido de uma inspiração divina, ou seja, a transação teria sido aprovada por uma manifestação espiritual. A compra deste caso incluiu 300 projetores para vídeoconferência, pelo valor de R$ 330 mil.
Segundo publicado pelo jornal local Gazeta Online, parte dos recursos desviados era usado na compra de carros e imóveis e no pagamento de contas pessoais.
Outra parte era investida na compra de dólares, que eram enviados para o exterior na mala dos fiéis. Os envolvidos alegavam que o dinheiro serviria para "ajudar irmãos no exterior".
As investigações apontam ainda que os funcionários teriam sido orientados a destruir recibos e a formatar computadores a fim de eliminar provas.
O montante foi desfiado do Caixa que concentrava o dinheiro de cerca de 5 mil templos no Brasil, administrados pelo presbitério da igreja em Vila Velha.
A igreja não informou qual é a sua arrecadação anual, mas sabe-se que é a segunda em número de evangélicos no Espírito Santo e uma das que mais crescem no país.
Em todo o Brasil, estima-se que 706 mil pessoas frequentam a Maranata. Em 2000, segundo o Censo do IBGE, eram 98.640.
Este número inclui os 2.378 pastores que atuam nos 709 templos espalhados por todo o país. No Espírito Santo são 838 pastores, para 1.669 igrejas.
As investigações ainda não têm data de conclusão.