Mais de 170 cheques sem fundo, inscrição do nome da CGADB no SERASA e dividas com o INSS e Caixa Economica Federal fazem parte das denúncias apresentadas.

Pr. Samuel Câmara, que perdeu as eleições da 39ª Assembléia Ordinária da CGADB - Convenção Geral das Igrejas Assembléias de Deus, usou seu programa de sábado,  na Rede TV, para tornar público denúncias suas julgadas improcedentes (segundo ele) contra a administração da última Mesa Diretora.  

Ele inicia o programa comentando dos anos anteriores a 1988, quando o braço político das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus, a CGADB, seguia o costume do revezamento em sua liderança. De 1930 a 1988 houve 18 presidentes na CGADB. Costume abandonado depois de 1988, quando apenas um presidente ficou no poder por 21 anos. Sem dar uma oportunidade sequer para que outros líderes mais jovens acrescentassem suas contribuições. Isto trouxe prejuízo, não para a Igreja Assembléia de Deus, mas para a Convenção - segundo o Pastor Câmara.

O Pastor Samuel exibiu na Rede TV um documento, provavelmente, o ofício com as denúncias formalizadas à Mesa diretora responsável pelo julgamento dos pedidos de impugnações. Sobre o ofício ele pontuou uma lista de números e valores de mais de 170 cheques sem fundos, assinados pela diretoria e tesouraria da CGADB. No mesmo documento apontou dívidas para com o INSS. Falou em apropriação indébita, valores retidos sem a devida transferência ao Instituto Nacional de Seguro Social. Também citou dívidas com a CEF - Caixa Econômica Federal, provavelmente de FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ainda relatou a inscrição da CGADB no SERASA, certamente por não honrar compromissos financeiros.

O pastor Câmara também deixou implícito que estava tornando público as denúncias, pois seu recurso à impugnação das Eleições da 37ª Convenção Geral não foi aceito, porque, segundo ele, o candidato da situação - Pr. José Wellington Bezerra da Costa, era também o presidente da mesa que julgava os recursos. Disse que foi levado a fazer a denúncia publicamente porque em seu ponto de vista, estava sendo transparente e não era nenhuma vergonha apontar os "equívocos" praticados pela Mesa anterior - que não continuava com uma atitude de quem não tinha nada do que se envergonhar. Por não ter pedido perdão pelos erros. Concluiu fazendo referências a julgamento com dois pesos. Que com o mesmo peso que se julga os membros da igreja também se deve pesar suas lideranças.

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Voz da Assembleia de Deus 13-06-2009 PARTE 1


Voz da Assembleia de Deus 13-06-2009 PARTE 2


Voz da Assembleia de Deus 13-06-2009 PARTE 3


Voz da Assembleia de Deus 13-06-2009 PARTE 4

Fonte: Blog Olhar Cristão / Adaptado por: Portal Gospel TV
Via: Juliana Ayres