Capa — O movimento gay cristão
Por que os gays que se declaram cristãos são cristãos deficitários?
 
Mesmo declarando-se cristãos, mesmo reunindo-se numa congregação cristã, mesmo louvando a Deus com hinos e outras expressões cristãs de culto, mesmo alimentando a esperança cristã de salvação e ressurreição, mesmo ordenando seus próprios pastores — homens e mulheres homossexuais são no mínimo cristãos deficitários. Essa é a expressão mais cuidadosa, mais gentil, mais polida que se pode usar. A expressão menos polida — embora verdadeira — seria cristãos aparentes ou nominais.

Os heterossexuais que não oferecem resistência às suas fantasias sexuais e se entregam ao adultério e à prostituição, e ainda se afirmam cristãos, estão negando sua fé e dando boas e suficientes provas de que não são cristãos, senão de boca, pois pelos frutos se conhece a árvore (Mt 7.16). O mesmo se pode dizer dos homossexuais que se entregam aos seus desejos por dificuldade, fraqueza ou convicção.

Homossexuais e lésbicas cristãos são cristãos deficitários porque Jesus deixou bem claro que o pecador que pretende segui-lo precisa primeiro negar-se a si mesmo e dia a dia tomar a sua cruz (Lc 9.23).

Homossexuais e lésbicas cristãos são cristãos deficitários porque não se arrependeram de seus pecados e querem ser cidadãos do reino de Deus, levando consigo sua carga pecaminosa. Todos os profetas, todos os apóstolos, João Batista e o próprio Jesus anunciaram o arrependimento como o portão de entrada para o perdão de pecados. O arrependimento tem de ser verdadeiro, tem de produzir frutos visíveis e diferentes dos anteriores. O batismo não substitui o arrependimento. As emoções e o palavrório cristão sem o arrependimento não valem nada (Mt 3.7-10).

Homossexuais e lésbicas cristãos são cristãos deficitários porque não experimentaram mudança alguma. Não nasceram de novo (Jo 3.3) nem são novas criaturas (1 Co 5.10). Não há nada de novo na vida deles. As coisas antigas não passaram, não se fizeram novas. Não houve conversão. (Veja Plenitude do novo.)

Homossexuais e lésbicas cristãos são cristãos deficitários porque desistiram da luta, foram aconselhados por psicólogos, conselheiros e ministros religiosos não comprometidos com a verdade a assumirem suas tendências, suas preferências e seus prazeres. Para se tornarem desculpáveis, puseram-se a torcer as Escrituras a seu prazer e necessidade, de modo que elas viessem a concordar com eles e não eles com elas (2 Pe 3.14-18).

Homossexuais e lésbicas cristãos continuarão sendo cristãos deficitários ainda que o Congresso aprove o projeto de autoria da Deputada Marta Suplicy a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo e ainda que haja absoluta fidelidade entre um homossexual e seu companheiro ou entre uma lésbica e sua companheira. Simplesmente porque Deus os fez homem e mulher e porque só entre um e outro há uma relação legal aos olhos do Criador e soberano Senhor.

Homossexuais e lésbicas só deixarão de ser cristãos deficitários quando se comportarem como alguns efeminados e sodomitas da cidade grega de Corinto, conhecida como a capital do gozo e da permissividade (500 mil habitantes no primeiro século). Estes, ao ouvir a pregação do evangelho, abandonaram sua conduta anterior e se tornaram ex-efeminados e ex-sodomitas.

Precisamos de uma denominação não de gays, mas de ex-gays!